Faleceu esta quarta-feira Maria José Nogueira Pinto, de 59 anos, vítima de doença prolongada. A deputada independente, eleita pelo PSD, apresentava um estado de saúde muito débil nos primeiros dias de trabalho da Assembleia da República e acabou por não resistir ao cancro no pâncreas.
Irmã da jornalista Maria João Avillez e casada com Jaime Nogueira Pinto, era jurista de formação (formada pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra). Entre outros cargos, foi provedora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
Fez parte do Governo de Cavaco Silva, em 1992, como subsecretária de Estado da Cultura, mas saiu um ano depois após desentendimentos com Santana Lopes. Em 1996 ingressou no Partido Popular, por quem foi deputada independente. Foi candidata à liderança do partido em 1998, mas foi derrotada por Paulo Portas.
Mais tarde, chegou a ser líder do grupo parlamentar do CDS e, em 2005, foi candidata à presidência da Câmara Municipal de Lisboa. Foi vereadora da Habitação Social até 2007.
Nesse mesmo ano saiu do CDS após desentendimentos com Paulo Portas e com o deputado Hélder Amaral. Dois anos depois fez parte das listas do PSD e regressou ao Parlamento como deputada.
Nas últimas eleições voltou a concorrer e a sua presença foi notada nos dois dias usados no Parlamento para a eleição da nova presidente da Assembleia da República.
Durante a doença, manteve os seus comentários habituais na SIC Notícias e continuou a escrever um artigo no jornal «Diário de Notícias».
Funeral quinta-feira
O corpo de Maria José Nogueira Pinto vai estar esta quarta-feira em câmara ardente na sua residência, no Campo Grande nº 398 em Lisboa, onde, pelas 22:00, será celebrada uma missa, segundo fonte do grupo parlamentar do PSD, citada pela agência Lusa.
Na quinta-feira, terá lugar uma eucaristia pelas 14:00 na mesma residência, seguindo o funeral para o cemitério das Caldas da Rainha.
«Grande perda para Portugal»
A primeira reacção à morte de Maria José Nogueira Pinto surgiu pela voz de Ribeiro e Castro, precisamente no Parlamento. Aos jornalistas, o deputado do CDS-PP não escondeu a emoção por esta perda.
«É uma notícia muito triste e uma grande perda para Portugal. Era uma mulher muito intensa na sua intervenção pública. Marcou a vida portuguesa nas várias áreas em que intervinha», frisou, acrescentando:
«Mostrou, nos últimos meses, muita coragem e verticalidade. Era um exemplo e uma inspiração. Mesmo afectada, manteve-se no combate político».
O porta-voz centrista, João Almeida, também ficou chocado com a «triste e violenta» morte de Nogueira Pinto. «Sempre pôs uma enorme dedicação, convicção e espírito de luta em todas as causas pelas quais se bateu».
«Até ao limite da sua força»
Já o líder parlamentar do PSD considerou que a bancada social-democrata perdeu «uma brilhante deputada», que disse ter mantido a actividade parlamentar «até ao limite da sua força».
Em declarações aos jornalistas, Luís Montenegro, descreveu Maria José Nogueira Pinto como «uma mulher de uma profunda inteligência, de uma dedicação e uma capacidade de trabalho absolutamente invulgares».
O líder parlamentar do PSD referiu que «ainda na semana passada» teve a ocasião de falar com Maria José Nogueira Pinto «e de acompanhar a sua actividade parlamentar, que quis insistentemente desenvolver até ao limite da sua força».
Irmã da jornalista Maria João Avillez e casada com Jaime Nogueira Pinto, era jurista de formação (formada pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra). Entre outros cargos, foi provedora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
Fez parte do Governo de Cavaco Silva, em 1992, como subsecretária de Estado da Cultura, mas saiu um ano depois após desentendimentos com Santana Lopes. Em 1996 ingressou no Partido Popular, por quem foi deputada independente. Foi candidata à liderança do partido em 1998, mas foi derrotada por Paulo Portas.
Mais tarde, chegou a ser líder do grupo parlamentar do CDS e, em 2005, foi candidata à presidência da Câmara Municipal de Lisboa. Foi vereadora da Habitação Social até 2007.
Nesse mesmo ano saiu do CDS após desentendimentos com Paulo Portas e com o deputado Hélder Amaral. Dois anos depois fez parte das listas do PSD e regressou ao Parlamento como deputada.
Nas últimas eleições voltou a concorrer e a sua presença foi notada nos dois dias usados no Parlamento para a eleição da nova presidente da Assembleia da República.
Durante a doença, manteve os seus comentários habituais na SIC Notícias e continuou a escrever um artigo no jornal «Diário de Notícias».
Funeral quinta-feira
O corpo de Maria José Nogueira Pinto vai estar esta quarta-feira em câmara ardente na sua residência, no Campo Grande nº 398 em Lisboa, onde, pelas 22:00, será celebrada uma missa, segundo fonte do grupo parlamentar do PSD, citada pela agência Lusa.
Na quinta-feira, terá lugar uma eucaristia pelas 14:00 na mesma residência, seguindo o funeral para o cemitério das Caldas da Rainha.
«Grande perda para Portugal»
A primeira reacção à morte de Maria José Nogueira Pinto surgiu pela voz de Ribeiro e Castro, precisamente no Parlamento. Aos jornalistas, o deputado do CDS-PP não escondeu a emoção por esta perda.
«É uma notícia muito triste e uma grande perda para Portugal. Era uma mulher muito intensa na sua intervenção pública. Marcou a vida portuguesa nas várias áreas em que intervinha», frisou, acrescentando:
«Mostrou, nos últimos meses, muita coragem e verticalidade. Era um exemplo e uma inspiração. Mesmo afectada, manteve-se no combate político».
O porta-voz centrista, João Almeida, também ficou chocado com a «triste e violenta» morte de Nogueira Pinto. «Sempre pôs uma enorme dedicação, convicção e espírito de luta em todas as causas pelas quais se bateu».
«Até ao limite da sua força»
Já o líder parlamentar do PSD considerou que a bancada social-democrata perdeu «uma brilhante deputada», que disse ter mantido a actividade parlamentar «até ao limite da sua força».
Em declarações aos jornalistas, Luís Montenegro, descreveu Maria José Nogueira Pinto como «uma mulher de uma profunda inteligência, de uma dedicação e uma capacidade de trabalho absolutamente invulgares».
O líder parlamentar do PSD referiu que «ainda na semana passada» teve a ocasião de falar com Maria José Nogueira Pinto «e de acompanhar a sua actividade parlamentar, que quis insistentemente desenvolver até ao limite da sua força».
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