Que me perdoe o Senhor Embaixador Francisco Seixas da Costa; bem tentei mas não resisti... e aqui esta o objeto do delito: o seu texto sobre Andorra, Pais onde passei oito anos da minha vida ao servico da nossa Embaixada.
Ontem, ao receber a minha nova colega andorrenha, veio à conversa a importância que teve, para a minha geração, a Rádio Andorra, uma histórica estação que marcou muito do nosso imaginário, nos anos 60 e 70. Com uma seleção musical magnífica, nos seus programas em francês e espanhol, a Rádio Andorra, desaparecida em 1981, foi um marco que muito ajudou à identificação daquele pequeno país no quadro internacional.
A frase "Aqui Radio Andorra!" é uma das memórias fortes que conservo da rádio que muito ouvia na juventude. A certa altura, recordo-me que a Rádio Andorra substituiu a saída do ar da Radio Caroline e da Radio London, as "rádios-pirata" que, a bordo de barcos ao lado da costa britânica, abalaram ao noites, até serem caladas à força, apresentando a grande música anglo-saxónica que iria dominar o mundo.
A minha colega disse-me que o seu governo tem plena consciência do papel desempenhado pela Rádio Andorra, nos auditórios espanhol e francês, havendo já projetos para preservar o seu histórico edifício. Só não contava que, também em Portugal, subsistisse uma memória desse património do seu país. É verdade: nesse tempo, alguns de nós procurávamos estar à escuta do mundo. Até de Andorra!
A frase "Aqui Radio Andorra!" é uma das memórias fortes que conservo da rádio que muito ouvia na juventude. A certa altura, recordo-me que a Rádio Andorra substituiu a saída do ar da Radio Caroline e da Radio London, as "rádios-pirata" que, a bordo de barcos ao lado da costa britânica, abalaram ao noites, até serem caladas à força, apresentando a grande música anglo-saxónica que iria dominar o mundo.
A minha colega disse-me que o seu governo tem plena consciência do papel desempenhado pela Rádio Andorra, nos auditórios espanhol e francês, havendo já projetos para preservar o seu histórico edifício. Só não contava que, também em Portugal, subsistisse uma memória desse património do seu país. É verdade: nesse tempo, alguns de nós procurávamos estar à escuta do mundo. Até de Andorra!
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