Marcelo Rebelo de Sousa acusou neste domingo Passos Coelho de ser um primeiro-ministro “impreparado” e de ter feito um discurso ao país “no mínimo descuidado e no máximo desastroso”. E diz que há um aumento de impostos.
No habitual comentário da TVI, o antigo presidente do PSD e actual conselheiro de Estado não poupou palavras críticas em relação ao actual líder “laranja” e primeiro-ministro, por causa da intervenção que este último fez na sexta-feira em que anunciou mais medidas de austeridade.
Para já, Marcelo diz não ter ainda todos os dados para considerar se as medidas são ou não constitucionais. Para o também conselheiro de Estado de Cavaco Silva, o discurso de Passos teve uma parte concreta e outra vaga. A concreta foi a parte em que anunciou os cortes de salários para a função pública, pensionistas e privados. Já a vaga foi a que não explicou como vai tributar o capital, como vai cortar nas fundações, nas Parcerias Público Privadas.
“Para o mexilhão foi concreto, para outras espécies mais sofisticadas foi vago”, concluiu Marcelo.
O antigo presidente social-democrata criticou também a mensagem que Passos Coelho colocou no Facebook, na madrugada deste domingo, afirmando que Passos devia ter tido aquelas palavras dirigidas aos portugueses na sua intervenção.
Para Marcelo, o primeiro-ministro deixou tudo por explicar, nomeadamente por que diz que não vai haver um aumento de impostos. “Ficou a ideia de que para agradar ao PP diz que não é um aumento de impostos quando é”, acrescentou.
Para o professor de direito, o aumento dos descontos para a segurança social de 11% para 18% vai levar à baixa de consumo, “especialmente das pessoas mais carenciadas”, e ao encerramento de empresas.
E para Marcelo a intervenção “desastrada” fica a dever-se “à impreparação” de Passos Coelho.
Marcelo espera agora que o Presidente da República peça esclarecimentos ao Governo sobre o que não foi explicado e que, se tudo se mantiver como está, espera que o Presidente diga ao Executivo que tem de as mudar.
O antigo presidente do PSD tinha ainda mais dois recados para Passos Coelho: devia ter anunciado uma remodelação logo após o seu discurso e “não lhe ficou bem falar antes do jogo da selecção para ver se passava despercebido”.
Para já, Marcelo diz não ter ainda todos os dados para considerar se as medidas são ou não constitucionais. Para o também conselheiro de Estado de Cavaco Silva, o discurso de Passos teve uma parte concreta e outra vaga. A concreta foi a parte em que anunciou os cortes de salários para a função pública, pensionistas e privados. Já a vaga foi a que não explicou como vai tributar o capital, como vai cortar nas fundações, nas Parcerias Público Privadas.
“Para o mexilhão foi concreto, para outras espécies mais sofisticadas foi vago”, concluiu Marcelo.
O antigo presidente social-democrata criticou também a mensagem que Passos Coelho colocou no Facebook, na madrugada deste domingo, afirmando que Passos devia ter tido aquelas palavras dirigidas aos portugueses na sua intervenção.
Para Marcelo, o primeiro-ministro deixou tudo por explicar, nomeadamente por que diz que não vai haver um aumento de impostos. “Ficou a ideia de que para agradar ao PP diz que não é um aumento de impostos quando é”, acrescentou.
Para o professor de direito, o aumento dos descontos para a segurança social de 11% para 18% vai levar à baixa de consumo, “especialmente das pessoas mais carenciadas”, e ao encerramento de empresas.
E para Marcelo a intervenção “desastrada” fica a dever-se “à impreparação” de Passos Coelho.
Marcelo espera agora que o Presidente da República peça esclarecimentos ao Governo sobre o que não foi explicado e que, se tudo se mantiver como está, espera que o Presidente diga ao Executivo que tem de as mudar.
O antigo presidente do PSD tinha ainda mais dois recados para Passos Coelho: devia ter anunciado uma remodelação logo após o seu discurso e “não lhe ficou bem falar antes do jogo da selecção para ver se passava despercebido”.
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