28.9.12

Paulo Portas vende o Consulado de Portugal no Rio de Janeiro

A notícia leva-nos a uma breve observação:
 
Há, de facto, jornalistas que não mais são que “jornaleiros” que melhor faziam ir vender bolinhas de Berlim em qualquer praia do Brasil, tamanha é a sua falta de preparação; então o consulado de Portugal no Rio de Janeiro "está desactivado"?
Bem, eu que lá trabalho, muito gostaria que fosse verdade para estar definitivamente desvinculado de um ministério que, cada vez, mais me enoja. 
 
Mas como o "jornalista" fala do consulado do Rio de Janeiro na avenida Vargas, trabalhando eu nesse mesmo consulado na avenida Marechal Câmara, a minha alegria poderá desvanecer-se, sabendo que eu falo de alhos e ele de bugalhos.
 
A experiência tem-me dado alguns ensinamentos; um deles é conhecido, na gíria popular, pela "lei da mó"; a mó de cima ou a de baixo consoante os acasos. Não desespero de um dia, ter a felicidade de encontrar, inesperadamente, o dito-cujo a vender as tais bolinhas de Berlim, longe da vocação jornalística que nunca teve...
JOANMIRA - 27-09-2012
 
A operação de venda de património do Governo portugues,“desactivado e não essencial ao exercício da diplomacia” conta com sete imóveis em várias cidades do mundo. Entre os imoveis está o Consulado Geral de Portugal no centro do Rio de Janeiro.
O Ministerio de Negocios Estrangeiros (MNE) espera arrecadar 22 milhões de euros com a venda de sete imóveis situados em diferentes cidades do mundo que estão desactivados e que são considerados “não essenciais para o exercício da diplomacia”, revelou fonte oficial do ministério de Paulo Portas ao Diário Económico. Os custos de manutenção destes imóveis, situados em cidades como Washington, Nova Iorque, Bruxelas, Haia ou Rio de Janeiro ascendiam a 333 mil euros anuais.
A operação de venda “vai permitir um encaixe de um valor de cerca de 22 milhões de euros mas também uma significativa poupança – 333 mil euros anuais – em despesas de funcionamento a que obrigava a manutenção destes imóveis”, sublinha a fonte do ministério de Paulo Portas. Os resultados da venda dos imóveis revertem em 25% para as Finanças e o restante para o MNE.
“A venda será o fim de um processo que começou há mais de seis meses com um levantamento de património do MNE, uma vez que, por entendimento do ministro Paulo Portas, a alienação deste património não é essencial à diplomacia e pode contribuir de forma relevante para o corte de despesa”, defende a mesma fonte.
Os dois primeiros imóveis, ambos nos Estados Unidos, já estão à venda. São as antigas instalações da secção consular e do adido militar em Washington, um edifício devoluto desde 2004, e de um apartamento em Nova Iorque, antiga residência do cônsul-geral. Os restantes edifícios deverão entrar no mercado “nas próximas semanas”. É o caso de uma antiga residência oficial em Bruxelas e de quatro antigas chancelarias, duas das quais em cidades francesas, uma em Haia e outra no Rio de Janeiro, na Av. Presidente Vargas.
PORTUGAL SEM PASSAPORTE

Aucun commentaire: