Depois de mais de uma hora de muita tensão, as forças de segurança avançaram sobre os manifestantes. Polícia sustenta que estava em causa “a integridade física dos agentes”. Imagens de violência chegaram lá fora, com a “CNN” a transmitir em directo os incidentes.
A PSP iniciou às 18h16 uma carga policial sobre os manifestantes que se concentraram esta quarta-feira junto à Assembleia da República. Ao que a Renascença apurou junto de fontes policiais, há pelo menos entre 20 a 30 feridos.O Hospital de São José, em Lisboa, já deu entrada a oito feridos, dos quais quatro são jornalistas. Dois dos profissionais da comunicação social assistidos no S. José sofreram ferimentos durante a carga policial e outros dois tinham sido feridos anteriormente, devido ao arremesso de pedras da parte de alguns manifestantes.
Oficialmente, a PSP não confirma números e diz apenas que ”há vários feridos e detidos”, sem quantificar. A polícia reserva um balanço para mais tarde. Tendo em conta a natureza da situação, faltam ainda muitas horas para que se saiba oficialmente quantos detidos e feridos há a registar.
Antes da intervenção da polícia, havia confirmação oficial de cinco feridos, que foram atingidos por pedras atiradas por manifestantes. Uma fotojornalista da France Press que já tinha sido ferida na greve geral anterior sofreu um traumatismo craniano depois de ter sido atingida por uma das pedra arremessadas.
Após mais de uma hora de muita tensão, as forças de segurança decidiram avançar sobre a multidão às 18h16. Os elementos do corpo de intervenção da PSP começaram por usar um megafone para pedir a dispersão dos manifestantes e avançaram posteriormente com bastões e cães por não se ter verificado qualquer recuo.
A multidão começou a dispersar de imediato perante a decisão da polícia. As imagens foram transmitidas em directo pela cadeia televisa norte-americana “CNN”.
No rescaldo da carga, surgiram vários focos de incêndio nas imediações da Assembleia da República, sobretudo na Avenida D. Carlos I. As ruas foram cortadas e deslocaram-se para o local muitos carros de bombeiros e ambulâncias.
Jairo Campos, subcomissário da PSP, justifica a intervenção da polícia com a defesa da “integridade física” dos agentes, dizendo que “não houve outra hipótese”. Antes de avançarem sobre a multidão, os elementos da PSP foram alvo de arremesso de várias pedras arrancadas da calçada junto à escadaria da Assembleia da República, que foram atiradas por dezenas de manifestantes de cara tapada. Algumas das pedras partiram quatro escudos do cordão policial.
As barreiras metálicas de protecção já tinham sido derrubadas anteriormente pelos manifestantes, o que levou a PSP a reforçar o cordão policial com mais elementos do corpo de intervenção. Num dos momentos de tensão que se viveram junto ao Parlamento, um dos manifestantes conseguiu tirar um escudo ao elemento do corpo de intervenção, devolvendo-o de seguida pintado com a palavra “povo”.
As barreiras metálicas de protecção já tinham sido derrubadas anteriormente pelos manifestantes, o que levou a PSP a reforçar o cordão policial com mais elementos do corpo de intervenção. Num dos momentos de tensão que se viveram junto ao Parlamento, um dos manifestantes conseguiu tirar um escudo ao elemento do corpo de intervenção, devolvendo-o de seguida pintado com a palavra “povo”.
Os momentos de tensão começaram a sentir-se de forma mais significativa após as 17h00, depois do fim da marcha de protesto contra a austeridade marcada pela CGTP. Esta quarta-feira foi dia de greve geral em Portugal.
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