30.6.11

Sénégal: l'armée déployée dans les rues de Dakar


Abdoulaye Wade

"A présent, nous ne plaisantons plus." Le ton et le propos menaçants de Serigne Mbacké Ndiaye, porte parole du président Abdoulaye Wade, ne laissent que peu de place au doute quant aux velléités du gouvernement sénégalais pour calmer la colére de la rue. L'armée vient ainsi d'être déployée dans plusieurs points stratégiques de la capitale Dakar pour venir en aide à une police anti-émeutes débordée par l'actuelle vague de mécontentement.
La contestation, dont l'allure fait de plus en plus songer au printemps arabe, est née de la création par le chef de l'Etat d'un poste de vice-président taillé sur mesure pour son fils Karim. Mais la colère de la rue est parvenue à faire avorter le projet. Tandis qu'à l'inverse, les récurrentes coupures d'électricité (dont certaines de plus de 30 heures) n'auront pas calmé les manifestants, bien au contraire.
Ces derniers ont ainsi pris d'assaut plusieurs bâtiments, dont celui de la Société nationale d'électricité du Sénégal (Sénélec), lundi soir. C'est donc pour libérer quelque 500 policiers et gendarmes que le gouvernement a décidé de ce recours à l'armée, tout en espérant que la présence des soldats dissuadera des Sénégalais habituellement paisibles de donner plus d'ampleur au conflit... En bref, l'histoire ne fait donc peut-être que commencer. Et se reproduire.

L'EUROPE BRULE!

Manifestants à Londres, contre la réforme des retraites, le 30 juin 2011.
Adoption de plans d'austérité draconiens et manifestations contre la rigueur: d'Athènes à Londres en passant par Varsovie, les pays européens sont plongés dans la crise des dettes publiques qui menace l'existence même de la zone euro.
-> Consulter notre dossier: «L'Europe des "indignés"»
En Grèce, au lendemain d'une journée de violences urbaines qui ont marqué l'adoption d'un nouveau plan de rigueur draconien, aussitôt salué par l'UE qui craint une contagion de la crise à d'autres pays de la zone euro, le parlement a adopté la loi d'application dudit plan.
Il satisfait ainsi aux conditions posées par la zone euro pour la poursuite du soutien financier au pays.
En Italie, le gouvernement de Silvio Berlusconi devait quant à lui adopter un nouveau plan prévoyant environ 47 milliards d'euros d'économies d'ici 2014 afin de parvenir à un quasi équilibre budgétaire et de rassurer des marchés qui craignent une contagion de la crise grecque.
Une cure de rigueur qui doit permettre au pays de tenir l'engagement pris à l'égard de Bruxelles de réduire le déficit public à 0,2% du PIB contre 4,6% en 2010.
Ce plan, qui devra encore être adopté par le Parlement, a divisé la majorité de centre-droit, mais les tensions ont fini par s'apaiser.
Autre pays qui inquiète les marchés, le Portugal, dont le nouveau Premier ministre de centre-droit Pedro Passos Coelho, présentait jeudi au parlement un programme se voulant «plus ambitieux» que le plan d'aide de l'UE et du FMI.
Il pourrait notamment annoncer des mesures de rigueur supplémentaires «à caractère extraordinaire» afin de respecter son objectif budgétaire pour 2011.
Au Royaume-Uni, pays hors zone euro mais dont le gouvernement conservateur a également mis en oeuvre une rigueur draconienne, les syndicats ont ainsi appelé à faire grève contre la réforme des retraites. Des milliers d'écoles, de tribunaux et de bâtiments publics étaient fermés.
A Varsovie, plusieurs milliers de personnes ont manifesté à l'appel du syndicat Solidarité contre la politique sociale du gouvernement libéral de Donald Tusk, à la veille de l'accession de la Pologne à la présidence de l'Union européenne.
En Espagne, le campement d'une quarantaine d'irréductibles «indignés» installés depuis le 15 mai à Barcelone (nord-est) a été évacué dans le calme dans la nuit de mercredi à jeudi.
Source: LIBERATION

Imagem do dia: China inaugura maior ponte sobre o mar

China inaugura maior ponte do mundo ( Reuters)
A China inaugurou a ponte mais extensa do mundo esta quinta-feira.

A estrutura, que liga a cidade de Qingdao ao subúrbio de Huangdao, na baía de Jiaozhou, tem um comprimento de 42,4 quilómetros.

Esta ponte ultrapassa em quatro quilómetros a anterior detentora do recorde, a ponte sobre o lago Pontchartrain, no estado norte-americano da Luisiana.

O tabuleiro é suportado por mais de 5.200 pilares e demorou quatro anos a ser construída.

Estima-se que passem pela ponte mais de 30 mil carros por dia, numa viagem que durará cerca de meia hora.

Deutsche Bank “Se as elites políticas continuarem com planos inviáveis há risco da zona euro se partir”

O grande equívoco chamado Aníbal Cavaco Silva, continua a pairar sobre nós.
Desde o célebre congresso da Figueira que catapultou o ilustre desconhecido de Boliqueime para a política que esta personalidade não tem feito outra coisa senão enterrar o País e no entanto estranhamente o povo português masoquista quanto baste continua rendido à sua corte e às suas falácias. Cavaco tem tirado partido da natural apatia do povo português que não quer ou não consegue ver erros graves de Cavaco Silva e que têm contribuído para o nosso atraso estrutural deixando o País à deriva. A elite política tem feito dele uma personalidade de competência que tem vendido aos eleitores da sua área política com sucesso. Já assim foi com Sá Carneiro que coitado nem sequer tempo teve para deixar obra fosse ela boa ou má, no entanto à falta de melhor todos eles se reclamam de seus seguidores. Com Cavaco a situação é diferente ele teve a oportunidade histórica de transformar Portugal, em duas maiorias absolutas consecutivas e numa altura em que o ciclo económico era favorável (a economia estava em crescimento) com o País a ser inundado com MILHÕES e MILHÕES vindos da então CEE a fundo PERDIDO e que ele deixou esvair para o bolso de meia dúzia de oportunistas, sem consequências.
O País ficou mais pobre e os seus "amigos" ainda mais ricos tendo os processos instaurados pelo Estado Português prescrito convenientemente, com é costume.
Qualquer manual de economia para principiantes ensina que as reformas estruturais numa economia devem ser feitas quando se reunirem 2 condições, estabilidade política e ciclo económico em expansão. Cavaco teve essas duas condições aliadas à entrada de MILHÕES a fundo perdido. O que fez Cavaco? Reformas estruturais ZERO, limitou-se a fazer algumas centenas de quilómetros de AUTO-ESTRADAS (nas quais pagamos para lá passar) e brindou-nos com a obra do seu regime o Centro Cultural de Belém (mais um elefante branco). Este erro crasso do regime cavaquista é a MÃE da crise estrutural que o País atravessa e da qual jamais sairá (oxalá esteja enganado). Como se isto não bastasse Cavaco cometeu outro grande e GRAVE erro de LESA PÁTRIA, estranhamente nunca referido pelos média, e assim se vai reescrevendo a História e criando mitos.
Ele, Cavaco Silva, enquanto Primeiro-ministro e Tavares Moreira enquanto governador do Banco de Portugal, são os RESPONSÁVEIS pelo DESAPARECIMENTO de várias TONELADAS de OURO do Banco de Portugal que terão sido displicentemente "investidas" numa empresa norte-americana que entretanto faliu, ficando o País a ver navios e sem o OURO. Num País civilizado isto teria no mínimo responsabilidades políticas e Cavaco não poderia ter outra aventura...
PORTUGA 

O euro, a UE e o pensamento mágico

O pensamento mágico tem muita força em Portugal. Eu era pequenino, mas lembro-me de ouvir os donos do regime a falar do euro como se a moeda única fosse Cristo na terra. Por volta do ano 2000, parecia que o euro ia resolver, por artes mágicas, os nossos problemas económicos. Aliás, o Banco de Portugal de Vítor Constâncio apoiou este tese . Como relembra Nogueira Leite em conversa com Paulo Ferreira, Vítor Constâncio desvalorizou sempre o problema do défice externo durante o seu mandato no Banco de Portugal (2000-2010). Para Constâncio, os membros da união monetária não tinham de "estar todos em equilíbrio". Ou seja, Constâncio pensava que o equilíbrio da Alemanha compensaria automaticamente o desequilíbrio de Portugal, tal como o desequilíbrio do Mississípi é compensado pelo equilíbrio do Texas ou Califórnia dentro dos EUA. Ora, o erro de Constâncio estava precisamente nesta equivalência entre a Zona Euro (que faz parte de uma confederação de Estados soberanos, a UE) com os EUA (uma federação de estados autónomos mas não soberanos). Nos EUA, só há uma soberania e um tesouro nacional. Na UE, há 27 soberanias e 27 tesouros nacionais. Como salienta Nogueira Leite
"Constâncio dava muito valor à construção teórica do funcionamento das zonas monetárias óptimas. Mas uma coisa são zonas monetárias óptimas que correspondem a (...) um estado federal, como é o caso dos EUA (...) Outra coisa é a Europa, onde há múltiplas nações".
A par disto, convém dizer que - por volta de 2000 - as críticas ou os sinais de cepticismo em relação ao euro eram, de imediato, rotulados de "eurocepticismo" (um pecado menor), "soberanismo" (um pecado maior) e, claro, de "salazarismo" (a forca ou guilhotina). Como se viu, as coisas correram bem.
Agora, passados 10 anos, este pensamento mágico é dirigido para a chamada "união política da UE". O novo Santo Graal já não é o euro, mas a "união política da UE", ou "governação económica da UE". Parece que este upgrade da UE tem o poder para resolver, por artes mágicas, os problemas da economia portuguesa. Lamento interromper a cantoria mágica, mas os nossos problemas continuariam a existir nesse hipotético cenário. Porque os nossos problemas não têm uma resolução burocrática ou meramente financeira. São problemas económicos e institucionais que só se resolvem com trabalho português. Mas, atenção, uma coisa mudaria de certeza no cenário da "união política da UE": os pacotes de austeridade seriam ainda mais brutais, porque um todo-o-poderoso Ministro das Finanças Europeu não teria de passar pelo crivo do nosso parlamento. Portugal deixava de ser membro soberano de uma confederação e passava a ser uma província de uma federação. A terapia de choque seria ainda maior.


Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/o-euro-a-ue-e-o-pensamento-magico=f658407#ixzz1Qlo9H4n4

O "PINÓQUIO" FOI-SE EMBORA, MAS NÃO QUIZ DEIXAR RASTOS INFORMÁTICOS...



Na semana antes de abandonar funções, serviços dos ministérios das Finanças e da Economia ficaram sem acesso a "emails", contactos e outros dados disponíveis nos computadores, noticia o "i". Informação oficial está salvaguardada.
Funcionários dos ministérios das Finanças e da Economia ficaram sem acesso a “emails”, listas de contactos, diplomas legislativos e outras informações que estavam disponíveis nos seus computadores pessoas. A “limpeza” terá ocorrido entre 13 e 17 de Junho, poucos dias antes da saída de funções do Governo de José Sócrates.

“Foi como começar de novo, apesar de já trabalhar aqui há anos e de ir continuar a trabalhar aqui. Um dia apareceu um técnico, perguntou-se se tinha guardado a informação de que precisava e fez uma limpeza total ao disco rígido, até instalou novamente o sistema operativo”, relatou um funcionário das Finanças ao “i”.

De acordo com o jornal, a “limpeza” foi executada pelo Ceger, organismo responsável pela gestão da rede informática do Governo e, nalguns casos, terá implicado a recolha de material informático.

Por outro lado, no Ministério da Economia, terá havido gabinetes que, durante alguns dias, ficaram sem acesso ao “email” durante alguns dias, dificultando a comunicação com o exterior por parte do novo titular da pasta, Álvaro Santos Pereira, ministro da Economia de Pedro Passos Coelho.

Esta situação terá, segundo o “i”, levado a assessora do novo inquilino da Horta Seca, Maria de Lurdes Vale, a lamentar o facto de “os serviços da Administração Pública não funcionarem em continuidade”. Daí que, actualmente, os novos funcionários da Economia estejam “a trabalhar com os telemóveis pessoais e a usar as contas pessoais de correio electrónico”.

A “limpeza” informática não pôs em causa qualquer documento oficial já que, os documentos oficiais estão protegidos num sistema de armazenamento que passou para o novo Executivo, escreve o “i”.
IONLINE

29.6.11

Função Pública: Governo avança com rescisões amigáveis

Documento refere ainda que haverá uma implementação de uma política de recrutamento «altamente restritiva»

A Função Pública volta a ter um lugar de destaque no programa do Governo.

O Executivo vai avançar com um programa de rescisões amigáveis no sector.

O programa que foi esta terça-feira entregue no Parlamento refere ainda que haverá uma implementação de uma política de recrutamento «altamente restritiva».

Recorde-se que esta medida tem como objectivo optimizar meios humanos e incentivar a mobilidade de trabalhadores.

IMPORTANTE PARA OS FUNCIONARIOS PUBLICOS QUE QUERAM DEIXAR A FP. RESTA SABER QUANTO NOS PROPÔE!!!

28.6.11

José Cesario no "Ponto final" de Macau

José Cesário é o secretário de Estado das Comunidades

June 28, 2011
by pontofinalmacau
O deputado José Cesário foi nomeado secretário de Estado das Comunidades Portuguesas do XIX Governo Constitucional, encabeçado por Pedro Passos Coelho. A notícia foi avançada ontem e a tomada de posse está marcada para hoje, às 12h, hora de Portugal. Contactado pelo PONTO FINAL, Cesário preferiu guardar qualquer comentário para depois da cerimónia e de “acertar algumas coisas com o ministro” de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas.
Nascido em Viseu no ano de 1958, José de Almeida Cesário é uma figura conhecida da comunidade de Macau, fazendo visitas regulares ao território. Cesário é licenciado em Administração e Gestão Escolar e foi professor do ensino básico antes de enveredar pela carreira política. Foi, entre outros, secretário-geral adjunto do Partido Social Democrata, membro das assembleias municipais de Viseu e Cinfães, deputado eleito para sete legislaturas e secretário de Estado da Administração Local.
Cesário é repetente no cargo de secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, que ocupou quando em 2002 Durão Barroso foi eleito primeiro-ministro. Nessa ocasião, teve oportunidade de visitar comunidades portuguesas em diferentes partes do mundo.
José Cesário foi também recentemente mandatário das comunidades portuguesas da candidatura à Presidência da República de Cavaco Silva. Em entrevista ao PONTO FINAL, disse então que “Macau é um território com um significado político insubstituível. Não apenas pela História mas pelo significado que Macau tem hoje – e pode continuar a ter – no contexto regional”.
Em Fevereiro do ano passado, quando ainda se esperava que 2011 fosse o ano de Portugal na China – actividade que acabou por ser cancelada – Cesário questionou o Ministério dos Negócios Estrangeiros a propósito da iniciativa, como que premunindo que algo não ia bem: “Tendo em conta que já faltam menos de 11 meses para o início de 2011, estranha-se que ainda não sejam conhecidos alguns pormenores relativamente ao plano desta iniciativa, o que urge, tendo em conta a necessidade de proceder à mobilização de diversíssimas entidades públicas e privadas que garantam o desejado sucesso do evento”, disse na altura.
O deputado via o momento de promoção portuguesa na China como “uma grande iniciativa impulsionadora da aproximação entre os dois países, capaz de aumentar a visibilidade de Portugal neste grande colosso do Oriente, com óbvias implicações nos nossos interesses políticos, culturais e económicos”. Cesário falava de um “enorme desafio”, “valendo a pena arriscar e investir meios significativos que lhe dêem a dimensão e a visibilidade que os (…) interesses [de Portugal] exigem”.

INSOLITO - Gaivota rouba câmara e faz vídeo aéreo de Cannes

A ave pegou na câmara de filmar que estava pousada no chão, ligada, e levantou voo. O resultado é uma artística filmagem aérea da cidade francesa de Cannes, que o dono do equipamento publicou no YouTube

A ave pegou na câmara de filmar que estava pousada no chão, ligada, e levantou voo. O resultado é uma artística filmagem aérea da cidade francesa de Cannes, que o dono do equipamento publicou no YouTubeA "vítima" do insólito roubo conta que estava a filmar uma casa, numa perspetiva que o levou a colocar a câmara no chão. O vídeo mostra a gaivota a aproximar-se e, em instantes, as imagens passam a ser de Cannes, vista de cima.
A ave não "filmou", no entanto, durante muito tempo e deixou o equipamento "roubado" em cima de um telhado próximo. Recuperada a câmara, o vídeo foi colocado no YouTube, onde está a fazer sucesso.

MAIS AUSTERIDADE JÁ PARA JULHO

Governo vai subir o IVA já em Julho.
PSD e CDS decidiram acelerar medidas de austeridade e até meio do próximo mês vão alterar as taxas de vários produtos.
O programa do novo Governo entra hoje no Parlamento. E será discutido quinta à tarde e sexta todo o dia. O Conselho de Ministros reuniu-se ontem e aprovou as linhas gerais do programa da coligação PSD/CDS. Mas, ao mesmo tempo, as campainhas de alarme soaram no Executivo.
Os números da execução orçamental do primeiro trimestre são negativos, e o défice ronda os 7%, quando o País se comprometeu com 5,9%. Foi por isso necessário acelerar as medidas de austeridade do lado da receita. O reescalonamento das três taxas de IVA é um dos que avançam já em meados de Julho, avança o DN.
Vários produtos que são taxados a 6%, a 13% e a 23% vão ter outra distribuição no IVA. Ou seja, mantêm-se os produtos essenciais na taxa mais reduzida - casos do pão e do leite -, mas terá de se contar com uma subida de muitos para a taxa intermédia ou mesmo para a normal.
A ideia é aumentar a arrecadação fiscal e responder à derrapagem do défice no curto prazo. E o IVA é o imposto em que mais rapidamente se consegue retorno nos cofres do Estado.
A medida foi sempre apresentada como uma contrapartida da descida da taxa social única (TSU). Só que, perante esta situação de emergência, o Governo terá mesmo de avançar com o rescalonamento das taxas sem a respectiva redução da TSU.
ECONOMICO

27.6.11

FINALMENTE, JOSE CESARIO SERA O NOVO SEEC (RAZÃO RETROSPECTIVA NÃO DEIXA DE SER ERRO PRESENTE)

(Em 22 de junho publiquei a mensagem abaixo, dando como certa a eleição de José Cesario no cargo de Secretario de Estado das Comunidades Portuguesas e Cooperação...

Entretanto, influenciado por "noticias" publicadas na Imprensa "de verdade", o nome de Feliciano Barreiras Duarte impôs-se como certeza. E eis que hoje o Diario Economico revela, logo seguido por essa imprensa "séria",  que Barreiras Duarte seria Secretario de Estado Adjunto e da Imigração e que JOSE CESARIO sera, de facto o novo SECC...

Num primeiro tempo acertei e, depois... devia ter ficado calado... Por isso apresento as minhas desculpas a todos os que seguem este blogue na certeza, porém, que este exemplo foi recebido como uma grande lição...)

SECRETARIO DE ESTADO JOSE CESARIO

Imagem de José Cesário
José Cesário Partido PSD
Presenças em Reuniões Plenárias

LegislaturaActividadeRegisto InteressesCirculo EleitoralGrupo Parlamentar
III [1983-05-31 a 1985-11-03] ViseuPSD
IV [1985-11-04 a 1987-08-12] ViseuPSD
V [1987-08-13 a 1991-11-03] ViseuPSD
VI [1991-11-04 a 1995-10-26] [ver...]ViseuPSD
VII [1995-10-27 a 1999-10-23] [ver...]ViseuPSD
VIII [1999-10-25 a 2002-04-04] [ver...]ViseuPSD
IX [2002-04-05 a 2005-03-09] [ver...]ViseuPSD
X [2005-03-10 a 2009-10-14] [ver...][ver...]Fora da EuropaPSD
XI [2009-10-15 a 2011-06-19] [ver...][ver...]Fora da EuropaPSD
XII [2011-06-20 a ] [ver...]Fora da EuropaPSD
Nome Completo
José de Almeida Cesário
Data de Nascimento
20-07-1958
Habilitações Literárias
Licenciatura em Administração e Gestão Escolar
Profissão
Professor do Ensino Básico
Cargos que desempenha
Deputado na X Legislatura;
Membro do Forum Parlamentar Ibero-Americano;
Presidente do Grupo Parlamentar de Amizade Portugal-Argentina;
Membro da Assembleia Municipal de Cinfães;
Presidente da Comissão Política Distrital de Viseu do PSD;
Membro do Conselho Nacional do PSD.
Cargos exercidos
Secretário da Mesa da Assembleia da República na VIII Legislatura;
Secretário da Mesa da Assembleia da República na VI Legislatura;
Secretário de Estado da Administração Local no XVI Governo Constitucional;
Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas no XV Governo Constitucional;
Deputado à Assembleia da República nas III,IV,V,VI, VII, VIII e IX Legislaturas;
Presidente da Sub-Comissão Parlamentar de Desporto na VI Legislatura;
Membro da Assembleia Municipal de Viseu e de Cinfães;
Vogal da Comissão Política da JSD;
Secretário-Geral Adjunto do PSD;
Membro da Direcção do Sindicato de Professores da Zona Centro e fundador da Associação Nacional de Professores do Ensino Básico.
Condecorações e Louvores
Grã-Cruz da Ordem do Cruzeiro do Sul da República Federativa do Brasil
(Junho 2011: Secretario de Estado das Comunidades Portuguesas e Cooperação?)

DOSSIER: COMO FUNCIONAM OS ESCALDÕES



Passo 1: A melanina defende a pele do Sol
Sai para a rua e sente a luz do sol e o calor. Algum do calor que sente é resultado da absorção e conversão dos raios UV por dois tipos de moléculas de pigmento chamadas melanina. A quantidade e os tipos de melanina que cada pessoa tem determina a cor da pele, e quanto mais escura for, mais forte é a defesa natural que a pele tem contra os raios UV.

Quando se expõe ao sol, a melanina na pele põe-se na defensiva e redistribui-se. Este processo é chamado de pigmento de escurecimento imediato. No entanto, pessoas com pele clara têm pouca melanina para enviar para as linhas da frente na batalha contra o Sol.

De acordo com Rachel Herschenfeld, dermatologista da Dermatologia Partners, Inc., uma clínica privada norte-americana, "este mecanismo de protecção nem sequer está disponível para todos", afirma em entrevista à revista 'Popular Mechanics'.

Mas a melanina não é omnipresente, e mesmo nas peles mais escuras, falha. Exposta aos raios UVB, a pele sofre danos ao nível do ADN das células da epiderme, a camada mais superficial da pele.

Dentro da torção do ADN (a imagem em espiral que lhe asssociamos), quatro moléculas chamadas nucleotídeos formam ligações: a adenosina liga-se à timina (AT) e a citosina liga-se à guanina (CG). Os raios UVB adulteram a química destas ligações, criando o que é conhecido como um dímero de timina, quando duas partes de timina se juntam.

"A escada em espiral do ADN perde degraus e é deitada abaixo", explica Darrell Rigel, professor de dermatologia clínica na New York University Medical Center e porta-voz para a Fundação Norte-Americana do Cancro de Pele.
Passo 2: O sangue tenta fazer o que a melanina não conseguiuPasso 2: O sangue tenta fazer o que a melanina não conseguiu
Os danos ao ADN das células da epiderme chamam a atenção do corpo todo. Os vasos sanguíneos da derme - a camada de pele que está por baixo da epiderme - dilatam numa tentativa de nutrir a camada mais externa.

Num dia com níveis de UV perto do 8 - a média em Julho e Agosto nas praias do litoral português - as pessoas com tons de pele claros podem ficar queimadas em apenas 10 minutos se não usarem nenhum tipo de protecção sob o Sol do meio-dia. As pessoas de pele mais escura podem resistir uma hora antes do aumento do fluxo sanguíneo começar.

Os melanócitos - as células da camada basal, a quinta a contar da epiderme responsável pela produção de melanina - começam a enviar o pigmento para oferecer mais protecção à pele. Mas estes reforços demoram entre um a três dias a conseguirem implantar-se.

O que pode concluir é que, embora os bronzeados sejam considerados atraentes por darem um ar "saudável" á pele, são, na verdade, sinais de lesões corporais. "O bronzeado é um mecanismo de protecção, e isso é positivo", diz Rigel, "mas para obter um bronzeado, você tem que ser ferido primeiro."
Passo 3: A dor da inflamaçãoPasso 3: A dor da inflamação
Depois de algumas horas de exposição solar chega o look "lagosta cozida", que medicamente se chama eritema. "O seu corpo tenta responder aos danos aumentando o fluxo de sangue para adiantar o processo de cura, e a área fica vermelha e inchada", diz Rigel.

Com o sangue à superfície a pele sente-se quente ao toque. Entretanto, a inflamação instala-se, o que aumenta o inchaço e a dor.

Quanto mais tempo a pele estiver exposta aos raios UV sem protector solar, maior e mais profunda a extensão dos danos ao ADN. Podem chegar a queimaduras de primeiro grau. "É uma queimadura igual a qualquer outro tipo de queimadura" diz Rigel. "É como um dedo numa chama."

A maioria das células na epiderme começam a morrer, mas nas células mais profundas, enzimas de reparo tratam dos danos. No entanto, se houver demasiados danos e as enzimas se acumularem numa tentativa desesperada de reparar a o ADN das células da pele, podem sofrer mutações que, por sua vez, podem causar carcinomas basocelulares e de células escamosas, as duas formas mais comuns de cancro da pele.
Passo 4: As bolhasPasso 4: As bolhas
Em queimaduras extremas, as células na derme também são danificadas, resultando numa queimadura de segundo grau e, consequentemente, em bolhas. O objectivo deste bolhas é criar uma redoma líquida e suave que proteja as feridas dos agentes exteriores para que o tecido dérmico possa curar-se.

O fluido que está dentro das bolhas é feito da parte clara do nosso sangue, o plasma. "As bolhas são basicamente uma separação entre a derme e epiderme", explica Rigel. Surgem entre 6 a 24 horas após a exposição UV inicial. Herschenfeld garante que as bolhas de queimaduras solares são um factor de risco que influencia o melanoma, a forma mais letal de cancro da pele.
Passo 5: Escamar e curarPasso 5: Escamar e curar
O corpo tenta compensar todas as células destruídas nas camadas superiores da epiderme enviando células novas para a substituir. Estas células frescas, que nascem nas camadas inferiores de pele, vivem normalmente cerca de 28 dias, atingindo lentamente a camada superior da pele antes de morrerem e caírem.

Quando os danos causados pelo Sol aceleram este processo natural, as células não têm direito ao tempo normal para amadurecer e, em vez de se separarem, ficam unidas como uma folha de tecido. "Estas células são levadas à pressa para a superfície e não estão totalmente separadas ainda", diz Rigel.

A pele escama durante vários dias até voltar ao seu processo de reprodução normal, servindo como um lembrete da lição que insistimos continuar a não aprender.

BIOGRAFIA DO NOVO SECC FELICIANO BARREIRAS DUARTE (VIDEO)




Tsunami au Japon : et les déchets à la mer ?

Tsunami Japon Des millions de tonnes de déchets emportés par le tsunami du 11 mars dérivent dans l'océan Pacifique.
La pollution radioactive due à l'accident de la centrale nucléaire de Fukushima (ici une note sur le sujet) n'est pas la seule conséquence marine du tsunami du 11 mars. L'association Robin des bois souligne une autre pollution, majeure, qui touche le Pacifique.
En retournant à l'océan, la gigantesque vague du tsunami provoqué par le séisme a récolté sur environ 300 km de côtes, parfois jusqu'à plus de 10 km à l'intérieur des terres. Elle a ravagé des villes, des installations agricoles et industrielles, des ports... et est repartie avec des millions de tonnes de déchets, dont certain hautement toxiques pour la  vie marine.
La masse énorme de déchets restée à terre (photo à gauche) donne une idée de ce que le tsunami a emporté vers l’océan.
Que vont devenir ces déchets ? Les plus lourds (voitures, débris de constructions, machines...) ont coulé à des distances de l'ordre de la centaine de mètres voire de kilomètres, entraînés par la vague et les pentes sous-marines. La pollution locale est donc intense. Mais d'autres - huiles, pétrole, matières flottantes, produits chimiques de toutes sortes, sont partis à la dérive. Une part importante va aller très loin, jusqu'à l'autre bout du Pacifique, vers le Canada et les Etats-Unis. Ou se trouver bloqués dans les deux immenses zones où la circulation océanique peut les conduire.
Ces objets et matières représentent un danger pour la vie marine. Par pollution, mais aussi ingestion Carte robin des bois d'objets. Parmi lesquels on peut noter les milliers d'engins de pêche, prélevé par le tsunami sur les ports et les navires coulés.
Cette pollution produit des effets durables. D'après l'IFREMER, il faut cinq à dix ans pour que de l'huile disparaisse, 100 à 500 ans pour qu'un déchet de type sac ou bouteille en plastique se désagrège complètement.
LIBERATION

BARREIRO: ASSALTAM COM VIOLÊNCIA E BARRICAM-SE COM REFÉM



Dois homens armados estiveram barricados numa casa na Rua João de Deus no Barreiro. Os homens acabaram por render-se, depois de mais de quatro horas no local.

Os assaltantes barricaram-se com um refém, acabando por desistir depois da intervenção do grupo de operações especiais da PSP.

Os dois homens tinham assaltado com violência uma mulher, no centro da cidade do Barreiro. Ainda tentaram fugir mas, pressionados pela PSP, acabaram por se barricar numa casa com o proprietário lá dentro. O refém escapou ileso e acabou por ser libertado.

O Pedro num baile de debutantes em Bruxelas













Parece que a elite política europeia ficou indignada com a falta de convicção do novo ministro das finanças grego no programa medidas que a Europa tem imposto ao seu país. O que é extraordinário. Como pode o senhor Evangelos Venizelos ter dúvidas sobre um programa com tantas provas dadas na sua eficácia? Não é que agora há ministros nos países "mal comportados" que acham que estão no lugar para pensar? A União Europeia devia fazer já uma nova remodelação governamental na sua delegação em Atenas.
Pelo contrário, Pedro Passos Coelho, apresentado pelo saudoso e competente Durão Barroso à elite política europeia, causou excelente impressão no baile de debutantes em Bruxelas. Nos vários jornais portugueses os colunistas sociais em que se transformaram os correspondentes na capital belga contavam, embevecidos, da simpatia com que o novo primeiro-ministro foi recebido pela senhora Merkel, o senhor Sarkozy e demais correlegionários do PPE. E como Barroso o apresentava a pessoas bem relacionadas. E como sorriam todos. E como ele sabia estar. E como contrastou com os gregos, maltrapilhos e indisciplinados, que não sabem qual é o seu lugar. Passos Coelho, ao contrário do senhor Evangelos, acredita nos efeitos redentores da austeridade. Acredita de tal forma que prometeu, para gáudio da assistência, aumentar a dose. Lindo menino.
De "bom aluno europeu", que destruiu toda a sua capacidade produtiva para seguir as diretivas comunitárias e que aceitou sem contestar regras de uma moeda única pensadas para a economia alemã, a "obediente aluno europeu", que aumentou o investimento, no princípio desta crise, quando recebeu ordens para o fazer, passámos a "cábula arrependido", que se roja no chão à espera de uma festa na cabeça. Talvez fosse altura de deixarmos de nos comportar como "aluno" e sermos uma parte na construção europeia. Talvez começando por nos sentarmos com os renegados gregos e irlandeses para termos uma estratégia coordenada. Mas para isso teríamos de abandonar este complexo de inferioridade que já faz parte da nossa identidade nacional.
Estamos mais próximos da bancarrota e pagamos mais por o que pedimos, mas a semana de Passos Coelho foi excelente e a sua viagem em económica a Bruxelas não podia ter corrido melhor. Agradou à mais incompetente das elites políticas que a Europa conheceu nas últimas décadas. Os homens e mulheres que ficarão na história por ter afundado o projeto político e económico europeu gostaram da docilidade do rapaz. E a província festeja a boa imagem que o miúdo causou entre os senhores importantes de Bruxelas. Porque Passos acredita naquilo em que já ninguém acredita. Porque Passos não vê o nosso futuro em Atenas. Porque Passos têm a agenda ideológica que está na moda. E se os outros gostarem de nós, correrá tudo pelo melhor.
Parece que ainda ninguém percebeu porque falhámos na Europa: porque nunca achámos que éramos europeus. Porque vivemos de mão estendida, sem ideias nossas e vontade de fazer valer os nossos interesses. Porque nunca deixámos de ser alunos. Até ser tarde demais para nos darmos ao respeito. Não, o problemas não é de Passos, que ainda nem aqueceu o lugar. O problema é mesmo nosso. Se somos subserviente, os nossos governantes também o serão. Mas é mesmo assim que as coisas são: manda quem pode, obedece quem deve. Não é?
DANIEL OLIVEIRA - EXPRESSO

26.6.11

Secretários de Estado : actualização

A posse dos secretários de Estado está marcada para terça-feira e os nomes deverão ficar conhecidos durante este fim-de-semana. Marco António Costa é o nome apontado pelo PSD para a Segurança Social, uma figura que nunca foi do agrado do CDS.

O vice-presidente do PSD e número dois da Câmara de Gaia foi indicado por Passos Coelho para o ministério dos Assuntos Sociais e da Solidariedade, uma pasta cara ao CDS e que é liderada por Pedro Mota Soares, homem de confiança de Paulo Portas. Foi uma cedência por parte dos centristas, a quem não agrada o nome de Marco António Costa, que já foi secretário de Estado da Segurança Social, Família e Criança no governo de Pedro Santana Lopes.

Confirmados estão também os nomes do ex-director-geral do Orçamento, Luís Morais Sarmento, para a secretaria de Estado do Orçamento, do fiscalista Paulo Núncio para os Assuntos Fiscais e do deputado do PSD Almeida Henriques na Economia. E de acordo com a edição online do "Expresso", Miguel Morais Leitão irá para os Assuntos Europeus, a deputada do PSD, Maria Luís Albuquerque para o Tesouro e Pedro Martins para o Emprego. Morais Leitão, que já tinha desempenhado funções de secretário de Estado do Tesouro e Finanças de Bagão Félix no governo de coligação PSD/CDS, é o governante escolhido por Paulo Portas para ocupar agora uma pasta de grande importância em termos de política externa. A cabeça-de-lista do PSD por Setúbal, Maria Luís Albuquerque, coordenou, desde 2007, o Núcleo de Emissões e Mercados do IGCP - Instituto de Gestão e Tesouraria do Crédito Público. Já Pedro Martins é professor de Economia Aplicada em Londres e vai integrar a equipa de Álvaro Santos Pereira, também professor universitário.

O nome de João Queiró é apontado para o Ensino Superior e Filipe Lobo d''Ávila, cabeça-de-lista do CDS em Santarém, é referido para a secretaria de Estado da Justiça. Outros dois nomes prováveis, desta vez do lado dos sociais-democratas, é o de Feliciano Barreiras Duarte, para as Comunidades, e o da deputada Teresa Morais, para os Assuntos Parlamentares. Para a secretaria de Estado da Defesa está em cima da mesa o nome do deputado social-democrata, Luís Campos Ferreira, sabe o i.

O governo deverá ter 25 secretários de Estado. Entre seis e sete das pastas serão da responsabilidade do CDS-PP.

cavaco recebe passos O Presidente da República e o novo primeiro-ministro vão ter a primeira reunião semanal entre os dois esta segunda-feira, menos de uma semana depois da tomada de posse de Pedro Passos Coelho. O encontro está marcado para as 11h00 em Belém e acontecerá ainda antes da tomada de posse dos secretários de Estado. A reunião decorre apenas três dias depois da cimeira de chefes de Estado e de governo da União Europeia, em Bruxelas. Passos Coelho foi ao Conselho Europeu prometer que está a "ultimar com o ministro das Finanças" um conjunto de "medidas essenciais" e que o governo deverá antecipar a adopção de medidas do programa negociado com a troika já na próxima semana.

(ver rectificação na mensagem de 27-06-2011)

AUTARQUIAS: FIM DO REGABOFE!

Relatório da Inspecção Geral de Finanças diz que há falta de fiabilidade contabilística.
A Inspecção-Geral de Finanças (IGF) concluiu, no ano passado, 17 auditorias a municípios e detectou que muitas delas evidenciam falta de fiabilidade contabilística, procedendo ao "empolamento dos seus orçamentos e à omissão de valores significativos nas demonstrações financeiras", lê-se no relatório de actividades do organismo.
Esta situação "comporta um elevado risco, permitindo a previsão de relevantes despesas orçamentais para o pagamento das quais as autarquias não têm disponibilidade financeira", avança ainda a IGF.
Estas acções da inspecção tutelada pelo Ministério das Finanças decorreram no âmbito do controlo do endividamento e da situação financeira da administração local, cujo universo controlado ascendeu a mais de 800 milhões de euros. Os inspectores das Finanças detectaram ainda, "em muitas situações", a violação dos limites legais de endividamento líquido e sobretudo do endividamento de médio e longo prazo.
No relatório de actividades, a IGF sublinha ainda a existência de uma "quase sistemática" ultrapassagem dos prazos médios de pagamento a fornecedores.
A IGF publicou ainda resultados de 34 auditorias concluídas em anos anteriores, que revelam "falta de fiabilidade dos documentos de prestações de contas", tendo sido detectados omissões ou incorrecções nas dívidas a terceiros, no valor de 151 milhões de euros.
Mais de metade tem dívidas a fornecedores em atraso
Os últimos dados da Direcção-Geral das Autarquias (DGAL) mostram que mais de metade dos autarcas atrasaram-se a pagar as dívidas aos seus fornecedores no ano passado, levando mais de 90 dias a pagar.
Do total de 303 municípios para os quais existem dados - falta informação relativamente a cinco - 174 demoram mais de três meses a regularizar as dívidas, o que representa um aumento de 39 câmaras que não conseguiram cumprir o prazo estipulado na lei.
E entre os incumpridores, a DGAL revelou que o prazo de pagamento varia entre 91 dias até aos 1.228 dias, o que equivale a cerca de três anos e meio. No topo da lista está a Câmara de Porto Santo, seguida de Borba, Vila Franca do Campo e Celorico da Beira. Já Lisboa, por exemplo, destaca-se pela positiva, tendo melhorado o prazo de pagamento, de 152 para 88 dias.
Os atrasos fazem com que a média dos 303 municípios dos pagamentos seja superior aos 90 dias estabelecidos por lei, chegando aos 112 dias. Este valor representa também um aumento face a 2009, quando as autarquias demoraram em média 86 dias a pagar.