2014-01-06

Morreu Nelson Ned - "Domingo à tarde" - Video - Music

Nelson Ned d'Ávila Pinto nasceu em Ubá, no dia 2 de março de 1947 Foto: Solano José
Nelson Ned d'Ávila Pinto nasceu em Ubá, no dia 2 de março de 1947. Solano José
Nelson Ned: "Domingo à tarde"
 

Imagens do Mundo - Lisboa - O adeus a Eusébio


Uma mulher coloca flores perto da estátua de Eusébio, no Estádio da Luz Foto: Hugo Correia / Reuters
Uma mulher coloca flores perto da estátua de Eusébio, no Estádio da Luz. Hugo Correia / REUTERS

A imagem do dia 06-01-2014

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Three CubeSats Released
Image Credit: Expedition 38 Crew, NASA

Explanation: Cubes are orbiting the Earth. Measuring ten-centimeters on a side, CubeSats -- each roughly the size of a large coffee mug -- are designed to be inexpensive both to build and to launch. Pictured above, three CubeSats were released from the International Space Station (ISS) last November by the arm of the Japanese Kibo Laboratory module. CubeSats are frequently created by students as part of university science or engineering projects and include missions such as collecting wide angle imagery of the Earth, testing orbital radio communications, monitoring the Earth's magnetic field, and exploring the Earth's surrounding radiations. Depending on the exact height of their release, CubeSats will re-enter the Earth's atmosphere on the time scale of months to years.

2014-01-05

Pintores portugueses - Antonio Nogueira


António Nogueira (Portugal,  - Évora, 1575) foi um pintor maneirista de Portugal, ativo na segunda metade do século XVI.
 
 
Suas primeiras obras registradas foram dois retábulos executados em 1564 para Igreja de S. Estevão de Beringel, contratados por D. Pedro de Sousa, mas que se perderam. Em 1564, produziu um retábulo para a Misericórdia da Beja, e depois outros para a Igreja Matriz do Lavradio e Igreja do Espírito Santo de Ferreira do Alentejo.


Suas obras são caracterizadas por forte tensão entre as formas e composição agitada por figuras e vestes em movimento contra fundos de índole geométrica.

Eusébio: o maior Português dos moçambicanos!

O moçambicano, naturalizado português, Eusébio da Silva Ferreira morreu às 04:30 deste domingo (5) vítima de paragem cardiorrespiratória, aos 71 anos de idade. Nascido a 25 de janeiro de 1942 em Lourenço Marques (atual Maputo), em Moçambique, o "pantera negra", como era chamada, foi considerado um dos melhores futebolistas de sempre e o melhor do Benfica e de Portugal.
Eusébio ganhou 11 títulos de Campeão Nacional em Portugal, uma Taça dos Campeões e quatro Taças de Portugal. Foi sete vezes o melhor marcador do campeonato e por duas vezes recebeu a "bota de ouro" de melhor marcador europeu.
Na galeria de troféus também está destacada a "bola de ouro" para o melhor jogador europeu em 1965.
O Mundial de 1966 foi o ponto alto de uma longa e brilhante carreira, o Portugal-Coreia foi o seu jogo de sonho. Marcou nove golos nesse Mundial em que Portugal ficou em terceiro lugar.
@ Verdade - Moçambique

Imagens do Mundo - Tempestade em Portugal


Mar agitado e ondas fortes atingem um farol na boca do Rio D’ouro, no Porto, em Portugal. A previsão do tempo prevê ventos e chuvas fortes para os próximos dias , com a possibilidade de ondas de até sete metros
Foto: Paulo Duarte / AP
 
Mar agitado e ondas fortes atingem um farol na foz do Rio Douro, no Porto, em Portugal. A previsão do tempo prevê ventos e chuvas fortes para os próximos dias , com a possibilidade de ondas de até sete metros. Paulo Duarte/AP

2014-01-04

Pintores portugueses - António Manuel da Fonseca

António Manuel da Fonseca (1796—1890) foi um pintor português. Foi discípulo de seu pai João Tomás da Fonseca, de Joaquim Manuel da Rocha na Aula de Desenho e de Figura e História e, finalmente, dos italianos Vincenzo Camuccini e Andrea Pozzi em Roma.
A sua primeira obra foi um painel transparente com o retrato de D. João VI e D. Carlota Joaquina, executado em 1820 para uma festa no Palácio das Laranjeiras, de Joaquim Pedro Quintela, 1.º conde de Farrobo e barão de Quintela.
Em 1822, quando já havia granjeado fama de bom decorador, pintou os frescos do Palácio de Quintela, na Rua do Alecrim: os principais são na Sala Romana, "Jogos romanos a que foram atraídos os Sabinos", "O Rapto das Sabinas", "A Guerra entre Sabinos e Romanos", "A Paz do Lácio", o retrato de Fonseca vestido à romana, assinado e datado, o retrato do arquitecto romano João Baptista Hilbrath, que tinha dirigido as obras do palácio, e, no tecto, os medalhões "Apoteose de Rómulo" e "Aca Laurência, a Loba amamentando Rómulo e Remo"; "Cabeça de Cristo" e "Cabeça da Virgem", na capela; "Minerva com Cupido", no gabinete do lado sul; paisagens nos arredores de Roma, Basílica de S. Pedro, Vaticano, cenas campestres e populares, "Leda e o cisne" e "Hebe sentada sobre uma águia", na sala de jantar, esta última no tecto; "Trabalhos de Hércules" (4 cenas) e "Leão de Nemeia", "A Terra num carro puxado por duas serpentes", "O Carro de Apolo", "Vénus no seu carro puxado por duas pombas", "O carro de Juno, puxado por dois pavões", "O carro de Diana, puxado por quatro cavalos brancos", "Apoteose de Mercúrio" e quatro figuras alegóricas do Fogo, da Água, da Terra e do Ar, na escadaria. Restauraria estes frescos já octogenário, em 1878.
Pouco depois de os executar fez um retrato de D. João VI para a Câmara Municipal de Lisboa. Em 1825, pintou o pano de boca do Teatro de São Carlos. Em 1826, executou o retrato de D. Pedro IV. Nesse mesmo ano, subsidiado pelo Estado e pelo seu protector Barão de Quintela, depois Conde de Farrobo, partiu para Itália a fim de completar a sua formação artística. Em Roma, no convívio dos mais afamados mestres de então e no estudo paciente das grandes obras de outras eras, António Manuel da Fonseca adquiriu vasta preparação, que valorizou singularmente os seus dotes naturais. Até 1835, havia feito notáveis cópias da "Transfiguração" de Rafael e da "Comunhão de S. Jerónimo" do Domeniquino - ambas no Museu Nacional de Arte Antiga - e de outras obras de Rafael, Carlo Dolci, Van Dyck, etc.
Fonseca regressa a Portugal aureolado de fama por seu saber e talento e, em 1836, quando da fundação da Academia de Belas-Artes, é nomeado professor de Pintura Histórica daquela instituição.
A sua actividade continua a ser intensa. Em 1838, pinta figurinos para uma peça de Almeida Garrett; no mesmo ano, executa cenários para a ópera "Roberto do Diabo", de Meyerbeer, em São Carlos, e, em parceria com Maurício José Sendim, ilustra com estampas litografadas os "Quadros históricos" de António Feliciano de Castilho (as suas litografias nesta obra são "Milagre de Ourique" e "Cortes de Lamego"). Na Exposição Trienal da Academia de 1843, apresenta Fonseca a sua obra prima, "Eneias salvando seu pai Anquises do incêndio de Tróia", vasta composição de sólida e equilibrada estrutura e de efeito imponente, influenciada pelo frio academismo da pintura romana do tempo e vasada nos moldes escultóricos da escola davidiana. Esta obra, hoje no Palácio Nacional de Mafra, carece de espontaneidade e de emoção, mas impressionou deveras os contemporâneos como lição de pintura histórica - género posto em moda pelo Romantismo. No mesmo certame, o artista apresenta o esboço "A Morte de Albuquerque" e os retratos do Papa, de D. Maria II, de Costa Cabral e dos seus filhos, de um médico, e ainda um retrato equestre do filho do Duque de Palmela e um excelente auto-retrato.
 
Vasco da Gama (1838)
Em 1846-47, no tempo da Maria da Fonte, serve como alferes e depois como tenente no Batalhão de Voluntários da Carta.
Nas subsequentes Exposições Trienais da Academia, apresenta numerosas obras, entre as quais: "A Senhora da Caridade", "Visitação de Nossa Senhora", "Jesus entre os Doutores" e "Retrato de Benjamim Comte", em 1852; "Retrato de D. Pedro V", "O Juíz Salomão", "Só Deus!" e "A leitura de um romance", em 1856; "Camões lendo Os Lusíadas a D. Sebastião", "O porta-bandeira" e "A Dor", em 1861; "Lebre morta" (pertenceu a António José da Silva), "Auto de fé" (oferecida pelo autor à Academia), retrato do pintor Joaquim Rodrigues Braga e outros retratos, em 1869. Na Exposição Camoniana do Centenário, efectuada em 1880, no Palácio de Cristal, no Porto, apresentou o quadro "Camões invocando as Tágides" ou "As Tágides respondendo à invocação de Camões". Também fez outras obras de motivo camoniano, como "Desembarque de Vasco da Gama em Calecute" e "Desembarque dos nautas portugueses na Ilha dos Amores". É da sua autoria o suposto retrato de Vasco da Gama, existente na Galeria dos Almirantes, em Londres, e que afinal parece representar Camões.
Amaro Guedes Pinto (1832)
Na Galeria de Pintura do Palácio da Ajuda, figurou o seu quadro "Casamento de el-rei D. Luís na Igreja de S. Domingos", hoje ainda no mesmo palácio, cujo esboço se encontra no Museu da Cidade de Lisboa. Fez a decoração "Vénus e Adónis" no Palácio das Laranjeiras, do Conde de Farrobo, e o fresco "´Glória de S. Nicolau" no tecto da igreja com o mesmo nome, em Lisboa. No Museu do Chiado existe o quadro religioso "Sacra Família", muito influenciado por Rafael, talvez simples cópia, além de uma pintura de delicado sentimento e por certo original, "Cabeça de Virgem" e "Auto-retrato"; no Museu Grão Vasco, em Viseu, "Jesus entre os Doutores" e "Génio das Artes", de vivo colorido; no Solar do Monteiro-Mor, no Juncal, o quadro "S. Rafael"; na Confraria do Bom Jesus, em Braga, o retrato do Duque de Lafões, datado de 1827; no Palácio de S. Bento, o retrato de D. Maria II; na Igreja de São João Baptista, em Tomar, um quadro religioso provindo do Convento das Salésias. À colecção de António José Silva pertenceu ainda o quadro "Santa Isabel dando esmola". Da sua autoria é também o quadro "Sagrada Família", assinado e datado de 1873, proveniente do leilão Farrobo, hoje na colecção de Rocha Dinis.
Alcançou grandes honras: foi pintor de câmara de el-rei, mestre dos princípes (entre eles, do futuro rei D. Carlos e de seu irmão D. Afonso), cavaleiro de Cristo, da Senhora da Conceição de Vila Viçosa e de Hohenzollern e membro correspondente do Instituto de França.
Também António Manuel da Fonseca se dedicou episodicamente à escultura. Deve-se-lhe o bronze "Adónis e o javali" e o baixo-relevo "Prometeu" - ambos apresentados nas Exposições Trienais da Academia e o primeiro deles hoje no Museu do Chiado. Desenhou as estátuas Talia e Melpomene, esculpidas por Assis Rodrigues para o frontão do Teatro Nacional D. Maria II; igualmente se deve o belo desenho do alto-relevo do tímpano do mesmo frontão, "Apolo e as Musas". Desenhou e moldou com Assis Rodrigues, os meios-relevos que representam as quatro partes do dia, para o átrio da fachada do mesmo teatro. Foi ainda o pintor do tecto inicial do Teatro D. Maria II que foi substituído em 1894 por Columbano.

2014-01-02

Texto - As “prostiputas” são tão astutas…

Esta historieta deveras banal poderá  ter como cenário a rua Dona Mariana em Botafogo, a avenida “Bargas” no Centro, o calçadão da “Atlântida” em Copacabana… Dirá o leitor: porquê tantos meandros e precauções se todas essas artérias urbanas se situam no Rio de Janeiro… Porque não falar da avenida “Câmbara”, também na mesma cidade?!"
 
Porquê? Apetecia-nos responder, num primeiro tempo: "ca por coisas"! Mas, na realidade é porque devemos alguma descricão ao Amigo intimo que se confiou a este blogue; por fim,  e porque a liberdade de expressão tendo cessado em “Pobretugal”, não queremos expor mais ninguém a represálias…
 
Não acreditamos, ainda, na negação definitiva da faculdade de exposição da verdade, mas questionar-mo-nos sobre se a censura renasceu no rectângulo magico, parece-nos uma questão obviamente indecente, digna de uma “lapalissade”.
 
Monsieur de La Palisse, referindo-se a um doente teve esta frase digna de registo nas nossa memorias:  “pobrezinho, quem diria que pouco tempo antes de morrer, ainda estava vivo!”
 
Isto a propósito de maléfica criatura que vive numa maravilhosa cidade, que destila tanta hipocrisia e ódio que, debaixo da sua aparente simpatia,  o bafo que exala é um mais perigoso e mortífero veneno que o da cobra "banhosa"!
 
E com os seus ares de virgem, santa madre da “Misericórdia” – Ai Santa Casa do Rio – , vai enganando tudo e todos a seu benefício e  corte.
 
Dizia o poeta: ”Da tempo ao tempo, ri enquanto tens vontade”…
 
E, para terminar, completamos o titulo deste post:
 
“…que têm sempre o cuidado, de enganar as prostitutas, quando as não têm ao lado”. 
 
Bordeaux, 2 de Janeiro de 2014.
 
JoanMira

2014-01-01

Tem a palavra Anjos Fernandes

Falar sobre a sociedade dos nossos dias é como caminhar num deserto sem areia, num mar sem água.
A grandeza se perdeu e os valores humanos andam de mão em mão como o dinheiro. A grande maioria vive sem dignidade, prostituindo-se intelectualmente.
Este meu apontamento refere-se á falta de respeito pelos princípios que informam a vivência em sociedade.
Sempre existiram, na nossa sociedade, clãs geridos por patriarcas ou matriarcas. Nos dias de hoje a grande maioria desses clãs são tutelados pelos ingratos dos filhos controlando e manipulando os pais. Existem casos onde a violência física e maus tratos são triste realidade, sem que algo se faça para por cobro a este flagelo.
Hoje, a grande maioria dos jovens não conhecem o significado do respeito e da gratidão, entendendo que são apenas seres com direitos, mas sem obrigações, parecendo desconhecer que, para terem uma vida faustosa e sem sacrifícios alguém se sacrificou. Exploram e sugam até à medula pais e avós com a agravante de usarem a violência psicológica e por vezes até física.
Os relatos são muitos, mas são tão só a ponta do icebergue.
Mas, defendendo o clã, o velho, num espirito de proteção, sem olhar ao mal que lhe fazem, continua a ser ingénuo e cúmplice desta manipulação e violência psicológica, dando aos agressores aquilo que tem e não tem!
E quando gastos e sem sumo económico, os velhos são atirados para a lixeira, seja ela o lar, seja ela o abandono feroz.
Prisões sem grades e sem conforto humano. Pior que a morte, com certeza.
Os pais e avós servem tão só de amas-secas dos filhos dos outros, de restaurante e de banca sem fundo, vivendo a maioria dos jovens do parasitismo mais infame.
Mas, quando não vai de uma maneira vai de outra. Se a pressão psicológica não funciona, então é a violência física.
Este clã, supostamente dirigido pelos mais velhos, é autoritariamente conduzido por seres imaturos, irresponsáveis e malévolos, convictos de que a imundice se oculta no armário da falsidade.
Criados na abundancia, no adorno e como se fossem únicos e de suma importância, julgam-se seres a que tudo têm direito, tratando os pais como escravos.
Mas, o que temos de estranhar é que a sociedade e o estado aparam e fomentam este estado de coisas. São as
passagens sem saberem, são subsídios jovens, são apoios mais diversos, sendo eles tratados como algo inestimável.
E o curioso é que o homem ou mulher, continuam a ser tratados como crianças quando já vão nos vinte, trinta e até quarenta anos de idade.
No tempo da minha geração, quem não estudava tinha de angariar o seu meio de sustento e ajudar o agregado familiar.
É a sublimação da escravidão e da ingratidão, tendo-se o jovem tornado no verdadeiro chefe do clã, através da força. Uma ditadura, talvez a ditadura dos tempos modernos.
Como dizia o poeta, mudaram-se os tempos, mudaram-se as vontades.
Termino, com o mais sincero agradecimento àqueles filhos que bem tratam e acarinham os pais.
E apelo aos ingratos para que reflitam no seu néscio comportamento, e que pensem que um dia poderão ser tratados como lixo descartável
E não esqueçam que um pai é sempre pai. E a mais bela flor do mundo é o Amor de Mãe!
Todos Temos de Repensar Seriamente a Família.
Anjos Fernandes

A imagem do dia 01-01-2014

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2014 January 1

A New Year's Crescent
Image Credit & Copyright: Jay Ouellet

Explanation: That's not the young crescent Moon poised above the western horizon at sunset. Instead it's Venus in a crescent phase, captured with a long telephoto lens from Quebec City, Canada, planet Earth on a chilly December 30th evening. The very bright celestial beacon is droping lower into the evening twilight every day. But it also grows larger in apparent size and becomes a steadily thinner crescent in binocular views as it heads toward an inferior conjunction, positioned between the Earth and the Sun on January 11. The next few evenings will see a young crescent Moon join the crescent Venus in the western twilight, though. Historically, the first observations of the phases of Venus were made by Galileo with his telescope in 1610, evidence consistent with the Copernican model of the Solar System, but not the Ptolemaic system.