2016-04-17

Fotos - Lisboa antiga - Rua dos Caminhos de Ferro - (Entre 1898 e 1908)



Rua dos Caminhos de Ferro - (Entre 1898 e 1908) 

Texto - Um dia no Rio de Janeiro

Os dias escorriam, longos, quentes, sem relevo, peganhentos, iguais a outros passados, mesmo que enquadrados na tédia paisagem da cidade maravilhosa.

O António não andava bem disposto; o seu superior tinha-lhe recusado controlar a contabilidade da empresa mastodonte; ele sabia que coisas estranhas, no mínimo irregulares, se passavam naquele serviço; disso tinha provas mas, logo que o referiu ao chefe, como era sua obrigação, deparou-se com surpreendente recusa: “Agradeço o seu empenho mas tenho toda confiança nas pessoas daquela secção…”

Ao António foi então atribuída a gestão dos recursos humanos.

Como qualquer bom soldado, o António atirou-se ao trabalho. Finalmente gerir cerca de 50 empregados iria decerto ocupar boa parte do tempo laboral.

Mas, naquela empresa o ambiente, aparentemente normal, estava truncado; com efeito, dois clãs se afrontavam pela liderança: os próximos do presidente, poucos, e os outros todos…Nem se falavam; afixavam uns e outros mensagens no quadro da cozinha com palavras mais ou menos reproduzíveis.

A questão vinha de longe desde que fora descoberto que trabalhadores recebiam “luvas” para privilegiar poucos utentes em detrimento da maioria…Mas o António, não tinha nada com isso.

Decorria uma inspecção e, o responsável dos recursos humanos alheou-se, obviamente, do que lhe não dizia respeito…A não ser ouvir uns e outros sempre tentando pautar as suas intervenções com sentido de justiça.

Mas um dia foi chamado pela chefe-inspectora muito arreliada por não ter encontrado o “réu” que pretendia ouvir.

“Onde esta o Roberto?”!, berrou com agressividade; “Não sei Sra. Inspectora”, retorquiu o António serena e respeitosamente; foi então uma autêntica trovoada: “Então você não sabe onde estão os seus funcionários?!”

O António olhou para ela, sorriu, deu meia volta e em silêncio deixou a “inspectora” que, na noite anterior devia ter enchido o tanque com caipirinha, cerveja ou cachaça…

Mais tarde viria a pedir desculpas; aceites.

Fora o trabalho estava tudo bem. De hora a hora ia beber o seu cafezinho com o seu amigo Peter no bar bem próximo da empresa; não fora os 18 andares que os separavam do rés-do-chão, os elevadores quase sempre avariados, era uma questão de minutos que se transformavam em quartos de hora.

Naquele “barzinho” havia sempre muita gente e os empregados não eram nada despachados… Passavam tempo sem fim para obter o precioso e pretendido liquido, pretexto para mais uma cigarrada.

Vinham então os pombos; animais contra os quais ele nutria uma cruel antipatia ;  mas graças a eles desenvolveu uma capacidade notável: o “pontapear de rolas”.

Quem disse que aquele tipo de voláteis é burro?! Começaram a evita-lo logo que o viam chegar!

Posto isto, o que ele mais gostava no seu trabalho era o momento de regressar a Copacabana; A vista maravilhosa do seu flat, os restaurantes “A Transa”, “O Rincon do Che”, “Manoel e Joaquim”, a cervejaria “Belmonte” e os seus “chopos”  e “bolinhos de bacalhau” e, por vezes, alguma companhia feminina.

O Rio, fica  para sempre na sua memoria encantada.

17-04-2016

JoanMira

Astronomy picture of the day - 2016 April 17 - Asperatus Clouds Over New Zealand

See Explanation.  Clicking on the picture will download
 the highest resolution version available.
Asperatus Clouds Over New Zealand 
Image Credit & Copyright: Witta Priester
Explanation: What kind of clouds are these? Although their cause is presently unknown, such unusual atmospheric structures, as menacing as they might seem, do not appear to be harbingers of meteorological doom. Known informally as Undulatus asperatus clouds, they can be stunning in appearance, unusual in occurrence, are relatively unstudied, and have even been suggested as a new type of cloud. Whereas most low cloud decks are flat bottomedasperatus clouds appear to have significant vertical structure underneath. Speculation therefore holds that asperatus clouds might be related to lenticular clouds that form near mountains, or mammatus clouds associated with thunderstorms, or perhaps a foehn wind -- a type of dry downward wind that flows off mountains. Such a wind called the Canterbury arch streams toward the east coast of New Zealand's South Island. The featured image, taken above Hanmer Springsin CanterburyNew Zealand, in 2005, shows great detail partly because sunlight illuminates the undulating clouds from the side.

Fotos - Lisboa antiga - Rua dos Caminhos de Ferro - 1958



Rua dos Caminhos de Ferro - de (Conjunto de casas nos anos cinquenta do século vinte)


1958
Eduardo Portugal

Joe Bel - "Hit the roads" - Video - Music

Afficher l'image d'origine
"Hit the roads"

2016-04-16

Chico Buarque - "Roda viva" - Video - Musica - Ao vivo

Afficher l'image d'origine
"Roda viva"

Novos Baianos - "Preta, pretinha" - Video - Musica - Ao vivo

"Preta, pretinha"

Raul Seixas - "Maluco beleza" - Video - Musica

Afficher l'image d'origine
"Maluco beleza"

Astronomy picture of the day - 2016 April 16 - Heliopause Electrostatic Rapid Transit System

See Explanation.  Clicking on the picture will download
 the highest resolution version available.
Heliopause Electrostatic Rapid Transit System 
Illustration Credit: NASAMarshall Space Flight Center 
Explanation: Want to take a fast trip to the edge of the Solar System? Consider a ride on a Heliopause Electrostatic Rapid Transit System (HERTS). The concept is currently being tested and it might take only 10 to 15 years to make the trip of over 100 Astronomical Units (15 billion kilometers). That's fast compared to the 35 years it took Voyager 1, presently humanity's most distant spacecraft, to approach the heliopause or outer boundary of the influence of the solar wind. HERTS would use an advanced electric solar sail that works by extending multiple, 20 kilometer or so long, 1 millimeter thin, positively charged wires from a rotating spacecraft. The electrostatic force generated repels fast moving solar wind protons to create thrust. Compared to a reflective solar light sail, another propellantless deep space propulsion system, the electric solar wind sail could continue to accelerate at greater distances from the Sun, still developing thrust as it cruised toward the outer planets.

Roberto Carlos - "Detalhes" - Video - Musica - Ao vivo

Afficher l'image d'origine
"Detalhes"