2013-01-15

Texto - Tempestade


 
TEMPESTADE 

E subitamente o céu abateu-se…

O dia lindo transformou-se em pesadelo

Gotas de agua enormes caíram

Mudando tudo. 

Inundando e transformando os seres.

Imprevisível o dilúvio caiu na cidade.

Apenas homens ou inconscientes

Sobreviveram. 

O Rio do sol e alegria virou inferno.

Inundação dos seres e corações.

A tempestade chegou à cidade

Sem contemplações. 

Ricos, pobres, todos sofreram

Mesmo se alguns pensaram

Que Deus actuava por

Eleição. 

Sobrevivi, por enquanto


Não sei se é bom.

 

JoanMira 
15-01-2013

2013-01-12

Imagens antigas - Evora - Antiga Estação de Serviço da Sacor das recordacões

Autor David Freitas
Data Fotografia 1950 - 1969
Legenda Antiga Estação de Serviço da Sacor
Cota DFT5415 - Propriedade Arquivo Fotográfico CME
Junto desta estacão, com os meus 9 anos, sonhei muitas vezes ficar a morar para sempre em Evora e tirar o curso de "Regente Agricola" (na altura). Imaginei que Francisco Boazinha, meu padrinho amado, cujo nome se adaptava perfeitamente à sua maneira de ser e estar, seria eterno. O Destino não quiz assim e, ainda hoje, o lamento.

Imagens antigas - Manifestacão na Rua Serpa Pinto - Evora

Autor - Carlos Tojo
Data Fotografia - 1974-05-01 -
Legenda - 1 de Maio de 1974 - Manifestação na R. Serpa Pinto
Cota AC - Propriedade Arquivo Fotográfico CME

2013-01-11

Diz o deputado Carlos Pascoa: Novas instalacões do Consulado de Portugal no Rio de Janeiro

" FINALMENTE O GOVERNO COM DEMONSTRAÇÃO DE BOM SENSO VAI VENDER O PRÉDIO DO EDIFÍCIO CHARLES DE GAULLE NO CENTRO DO RIO E PASSAR OS SERVIÇOS CONSULARES PARA O PALÁCIO SÃO CLEMENTE TAL COMO DEFENDEMOS HÁ VÁRIOS ANOS. PASSAREMOS A TER UM LOCAL MAIS ADEQUADO E ESPERO QUE OS VALORES QUE IREMOS POUPAR SÓ EM CONDOMÍNIO E IPTU SEJAM APLICADOS NA RECOMPOSIÇÃO E REQUALIFICAÇÃO DO QUADRO DE PESSOAL E NO INVESTIMENTO EM NOVOS EQUIPAMENTOS PARA QUE AS PESSOAS POSSAM SER ATENDIDAS COM HORA MARCADA E COM UM SISTEMA DE INFORMAÇÃO VIA TELEFONE E INTERNET EVITANDO IDAS INÚTEIS AO CONSULADO PARA MERAS CONSULTAS, VAMOS ACREDITAR QUE FINALMENTE A COISA SAIRÁ". »

 
O Consulado de Portugal no Rio de Janeiro vai mudar-se para o Palacio de São Clemente
 
Foto: JoanMira
 

2013-01-10

Imagens do Mundo - Alpes

























O Matterhorn, nos Alpes, com seus 4478 metros, numa noite de lua cheia


Nenad Saljic/National Geographic

2013-01-09

FMI recomenda cortar salários, subsídios e funcionários públicos


Ainda não chega, seus maltrapilhas! O Povo ja esta de rastos. Dir-se-ia que querem transformar à forca um Povo pobre mas digno, em gente miseravelmente violenta ...

O Fundo Monetário Internacional (FMI) recomenda ao Governo português cortes mais profundos em várias áreas para alcançar os cortes de 4 mil milhões de euros na despesa, necessários a partir de 2014. Cortar salários na função pública, pensões, subsídios de desemprego e outros apoios sociais, bem como o número de funcionários públicos, são algumas das sugestões do organismo.

De acordo com o FMI, o corte dos salários dos funcionários públicos, incluindo os mais baixos, e das pensões (bem como o aumento da idade da reforma) são as duas vias centrais para a redução do peso do Estado.

O FMI refere «por exemplo», que um corte de salários entre 3 e 7% pouparia ao Estado entre 325 e 760 milhões de euros. Os cortes, diz, devem ser permanentes, porque o «prémio» por trabalhar na função pública em Portugal está, mesmo após as medidas de austeridade, «entre os mais altos da Europa».

Na função pública, o FMI sugere ainda cortes nos complementos e suplementos (uma redução de 20 a 30% pouparia até 300 milhões), o descongelamento dos incentivos ao mérito, e um aumento do horário semanal para 40 horas, acompanhado de novo corte na compensação de horas extraordinárias para 15%.

Para reduzir o número de funcionários, o ideal seriam as recisões amigáveis mas, como o Governo «não se pode dar ao luxo de pagar rescisões caras», essas devem ser adiadas para depois da crise. O FMI propõe alternativas para cortar 70 a 140 mil pessoas: segundo os seus cálculos, um corte de 10 a 20% no pessoal pouparia 794 a 2,7 mil milhões de euros. Uma das sugestões é que, após dois anos na mobilidade especial, os funcionários sejam despedidos.

Num relatório, divulgado esta quarta-feira pelo «Jornal de Negócios» mas com data de dezembro, o Fundo sugere ainda o aumento das taxas moderadoras, e a dispensa de 50 mil professores. Medidas que «poderão aumentar a eficiência do Estado, reduzindo a sua dimensão de forma a suportar a saída da crise». O FMI diz que pode ser conseguida uma redução de 800 milhões já este ano.

Entre as recomendações conta-se a redução de funcionários e salários na Educação, Saúde e forças de segurança, e cortes no Estado Social, que considera iníquo, especialmente para os mais jovens.

O documento, que está já nas mãos do Governo português, considera que algumas classes profissionais como os polícias, militares, professores, médicos e juízes têm «demasiadas regalias» e «continuam a ser um grupo privilegiado na sociedade». Sobre os médicos, diz que têm salários excessivamente elevados (principalmente devido ao pagamento de horas extraordinárias) e dos magistrados, que beneficiam de um regime especial que aumenta as pensões dos juízes em linha com os salários.

A dispensa de 50 mil professores, que permitiria uma poupança até 710 milhões, e um aumento das propinas no ensino superior são outras opções apontadas no relatório.

No que toca ao sistema de proteção social, diz ser «demasiado dispendioso, injusto e especialmente para os mais jovens», defendendo que o «subsídio de desemprego continua demasiado longo e elevado».

Uma das recomendações passa por cortar o subsídio para o valor do subsídio social (419,22 euros) ao fim de 10 meses de desemprego. A medida pouparia até 600 milhões.

Para o FMI, o teto máximo de 1.045 euros para o subsídio desincentiva a procura de emprego. O valor, assim como a duração, tem de ser cortado.

Acabar com o subsídio de morte, racionalizar subsídios de paternidade e retirar abono de família a universitários são outras sugestões.

Nas reações,
CGTP e UGT fizeram já saber que não aceitam as propostas, mas o Governo admite que o documento vai servir de base ao seu trabalho nas próximas semanas.
TVI24

2013-01-05

Imagens do Mundo - France

 
Spa e banho japonês no sul de França, na região dos Pirenéus PASCAL PAVANI/Reuters

Justiça brasileira penhora avião da TAP

A TAP desconhece a decisão judicial brasileira que decretou a penhora de um avião por dívidas do Estado português, disse esta sexta-feira à Lusa o porta-voz da empresa, adiantando não acreditar que a medida se concretize.

De acordo com o porta-voz da TAP, António Monteiro, a companhia estava alertada sobre o processo, mas apenas pela comunicação social, e desconhecia que já havia uma decisão judicial confirmada por um tribunal no Brasil desde 19 de dezembro.

António Monteiro admite que seria «péssimo para a imagem da TAP que esta decisão judicial se efetivasse», mas disse também que «não passa pela cabeça de ninguém que seja concretizada», até porque a penalização de uma companhia aérea num processo no qual não tem responsabilidades «não é decidida de ânimo leve».

A Justiça brasileira determinou a penhora de uma aeronave da TAP como garantia do pagamento de dívidas a trabalhadores num processo movido contra o Estado português por uma funcionária da embaixada portuguesa em Brasília.

O advogado Renato Rezende, que representa os funcionários diplomáticos, explicou à rádio M80 que as razões desta penhora se deve à impossibilidade de penhorar bens da embaixada, que estão protegidos por imunidade de execução.

A ordem, expedida no dia 19 de dezembro pelo juiz Luiz Fausto Marinho de Medeiros, do Tribunal Regional do Trabalho de Brasília, determina a penhora da aeronave Airbus 330-200 da companhia aérea TAP, «cuja totalidade do poder acionário detém o Governo português».

O processo, aberto em 2010, já chegou ao fim, com ganho de causa para a funcionária brasileira, que deverá receber o valor de 750 mil reais (280 mil euros) em avenças e benefícios atrasados, disse à Lusa o advogado responsável pela ação, Renato Rezende.

Na fase da execução da ordem de pagamento, no entanto, surgiu a dificuldade criada pela imunidade diplomática, uma vez que os bens, imóveis e conta bancária da missão diplomática portuguesa no exterior estão protegidos pela Convenção de Viena.

A solução encontrada foi a penhora de um bem que pertence ao Estado português, mas não à representação diplomática.

«Quem tem a prerrogativa da imunidade de execução é a representação diplomática, não o Estado português», explicou à Lusa o advogado Renato Rezende, responsável pela ação.

O ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal informou a Lusa que ainda não foi notificado da decisão e que, quando acontecer, «evidentemente haverá lugar a recurso».

«A TAP é uma sociedade privada, distinta do Estado e não responde pelas dívidas dele», afirma um comunicado do ministério enviado à Lusa.

O caso teve início em 2004, quando deram entrada mais de 110 processos contra a Embaixada portuguesa em Brasília e contra diversos consulados no Brasil, incluindo os de São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Belo Horizonte.

As ações solicitavam a assinatura da carteira de trabalho (documento obrigatório no Brasil, que garante o acesso aos direitos laborais) e o cumprimento das normas de trabalho brasileiras, como contribuição para a segurança social, entre outros benefícios.
TVI24

2013-01-01

Texto - Mais um Ano Novo


Mais um ano novo
 
São tantos os anos novos, desde que me lembro, que não tenho mais ilusões… a “passagem do ano” como dizíamos na altura, era um momento magico de sinceridade; deitavam-se pratos, tachos, panelas pela janela afora, e la em baixo ninguém se feria porque prevenido que era assim…
 
O Povo já era pobre mas ainda não era miserável!
 
E era, acima de tudo, uma época em que a família existia com todos os seus componentes mais valiosos. Isto parece dar ar a uma equipa de futebol, mas é o sentimento que me inspira…
 
Eu jogava à defesa, e não “piava” porque tínhamos “maestros” que mandavam.
 
António Mira, meu pai e artesão habilidoso, de coragem até dizer basta, meu tio Armentier, excelente e colérica pessoa, meu padrinho Chico Boazinha, e os seus “cinemas ambulantes” Ti Zé Gandum, e a sua musica tubatica e… tantos outros que não consigo citar mas que permanecem na memoria dos meus anos de infância.
 
Hoje é mais um Ano Novo com muitas lembranças mas sem atores.
 
Feliz Ano.
 
Rio de Janeiro, 31 de Dezembro de 2012.
 
JoanMira