2016-04-19

Astronomy picture of the day - 2016 April 19 - Andromeda Rising over Colombia

See Explanation.  Clicking on the picture will download
 the highest resolution version available.
Andromeda Rising over Colombia 
Image Credit & Copyright: Hugo Armando Rua Gutierrez
Explanation: What’s that rising over the hill? A galaxy. Never having seen a galaxy themselves, three friends of an industrious astrophotographer experienced an exhilarating night sky firsthand that featured not only the band of our Milky Way galaxy but also Milky Way's neighbor -- the Andromeda galaxy. Capturing the scene required careful pre-shot planning including finding a good site, waiting for good weather, balancing relative angular sizes with a zoom lens, managing ground lighting, and minimizing atmospheric light absorption. The calculated shot therefore placed the friends on a hill about 250 meters away and about 50 meters up. The featured single-exposure image was taken last July 26 at about 11:30 pm in GuatapeColombia, about two hours from Medellin. The surrounding stars visible are all nearby in our own galaxy, while the small galaxy just above M31 is Andromeda's satellite M110.

Texto - Insonia


Vamos là saber porquê ; As quatro da manhã acordei com no espírito a insidiosa, teimosa musica de uma velha cantiga  que se chamava e, decerto ainda se continua a chamar: “A tia Amança”

Estava a sonhar com ladrões com certeza; os sonhos são tão esquisitos quando nos fazem tele-transportar naquele belo e tão cósmico e comico sitio…

Meu tio Armentier jogava às cartas com meu pai; ao lado deles o fiel garrafão de cinco litros, companheiro fiel de muitas jornadas; a tia Margarida vinha episodicamente mandar a sua boca de protesto e em vão.

Tinha chegado o Zé Luiz, o Manuel Raimundo… O Tino só cheirava: Antes do Marcelo Rebelo;de Sousa era ele chamado “Copinho de Leite”; e continuou a sê-lo...

Dirigia a Nação Sua Majestade D. Manuela Mira, amiga intima da Rainha d'Inglaterra; muito apreciada pelo povo; a D. Manuela rainha do condado portucalense, sempre apoiada pelo Visconde de Montanelas (Titulo atribuído no Principado de Andorra), convencia-se da maravilhosa peculiaridade do mundo. 



O tio Zé Gandum, entre muitissimas discussões com a ti' Leonor, desfilava, martirizava, violentava soprando forte no instrumento; era tuba se bem me lembro; vinha sempre no fim do cortejo; era respeitado pelo seu fisico e pelas notas graves e pesadas que lograva extrair do instrumento …

E o Zé Luís trabalhava com grude acompanhado de um macaco espectacular;

No momento estava-se a “fazer” à Catarina de Alcantarilha… Entretanto tinha ido a Silves onde me deixou em pranto quando chegou a hora da partida.

Tenho tanto a dizer sobre o Barreiro terra onde nasci...

Bordeaux, le 19-04-2016


JoanMira

2016-04-18

Grupos de Serpa, Pias e Vila Nova de S. Bento - "Vamos la saindo" - Video - Musica - Ao vivo

Afficher l'image d'origine
"Vamos la saindo"

Geraldo Vandré -"pr'a não dizer que não falei de flores" - Video - Musica

Afficher l'image d'origine

Caminhando e cantando e seguindo a canção
Somos todos iguais braços dados ou não
Nas escolas nas ruas, campos, construções
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer
Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer
Pelos campos há fome em grandes plantações
Pelas ruas marchando indecisos cordões
Ainda fazem da flor seu mais forte refrão
E acreditam nas flores vencendo o canhão
Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.
Há soldados armados, amados ou não
Quase todos perdidos de armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam uma antiga lição
De morrer pela pátria e viver sem razão
Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.
Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.
Nas escolas, nas ruas, campos, construções
Somos todos soldados, armados ou não
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Somos todos iguais braços dados ou não
Os amores na mente, as flores no chão
A certeza na frente, a história na mão
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Aprendendo e ensinando uma nova lição
Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.
Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.

Astronomy picture of the day - 2016 April 18 - The International Space Station over Earth

See Explanation.  Clicking on the picture will download
 the highest resolution version available.
The International Space Station over Earth 
Image Credit: STS-132 Crew, Expedition 23 Crew, NASA
Explanation: The International Space Station is the largest object ever constructed by humans in space. The station perimeter extends over roughly the area of a football field, although only a small fraction of this is composed of modules habitable by humans. The station is so large that it could not be launched all at once -- it continues to be built built piecemeal. To function, the ISS needs huge trusses, some over 15 meters long and with masses over 10,000 kilograms, to keep it rigid and to route electricity and liquid coolants. Pictured above, the immense space station was photographed from the now-retired space shuttle Atlantis after a week-long stay in 2010. Across the image top hangs part of a bright blue Earth, in stark contrast to the darkness of interstellar space across the bottom.

2016-04-17

Fotos - Passeando pela Costa de Caparica - 13-10-2011

"Costa de Caparica"

13-10-2011
JoanMira

Fotos - Lisboa antiga - Avenida Almirante Reis - 1938

Avenida Almirante Reis - 1938 -  (Rua da Palma vista do Martim Moniz, antiga Avenida D. Amélia) 

1938
Antonio Passaporte

Fotos - Lisboa antiga - Rua dos Caminhos de Ferro - (Entre 1898 e 1908)



Rua dos Caminhos de Ferro - (Entre 1898 e 1908) 

Texto - Um dia no Rio de Janeiro

Os dias escorriam, longos, quentes, sem relevo, peganhentos, iguais a outros passados, mesmo que enquadrados na tédia paisagem da cidade maravilhosa.

O António não andava bem disposto; o seu superior tinha-lhe recusado controlar a contabilidade da empresa mastodonte; ele sabia que coisas estranhas, no mínimo irregulares, se passavam naquele serviço; disso tinha provas mas, logo que o referiu ao chefe, como era sua obrigação, deparou-se com surpreendente recusa: “Agradeço o seu empenho mas tenho toda confiança nas pessoas daquela secção…”

Ao António foi então atribuída a gestão dos recursos humanos.

Como qualquer bom soldado, o António atirou-se ao trabalho. Finalmente gerir cerca de 50 empregados iria decerto ocupar boa parte do tempo laboral.

Mas, naquela empresa o ambiente, aparentemente normal, estava truncado; com efeito, dois clãs se afrontavam pela liderança: os próximos do presidente, poucos, e os outros todos…Nem se falavam; afixavam uns e outros mensagens no quadro da cozinha com palavras mais ou menos reproduzíveis.

A questão vinha de longe desde que fora descoberto que trabalhadores recebiam “luvas” para privilegiar poucos utentes em detrimento da maioria…Mas o António, não tinha nada com isso.

Decorria uma inspecção e, o responsável dos recursos humanos alheou-se, obviamente, do que lhe não dizia respeito…A não ser ouvir uns e outros sempre tentando pautar as suas intervenções com sentido de justiça.

Mas um dia foi chamado pela chefe-inspectora muito arreliada por não ter encontrado o “réu” que pretendia ouvir.

“Onde esta o Roberto?”!, berrou com agressividade; “Não sei Sra. Inspectora”, retorquiu o António serena e respeitosamente; foi então uma autêntica trovoada: “Então você não sabe onde estão os seus funcionários?!”

O António olhou para ela, sorriu, deu meia volta e em silêncio deixou a “inspectora” que, na noite anterior devia ter enchido o tanque com caipirinha, cerveja ou cachaça…

Mais tarde viria a pedir desculpas; aceites.

Fora o trabalho estava tudo bem. De hora a hora ia beber o seu cafezinho com o seu amigo Peter no bar bem próximo da empresa; não fora os 18 andares que os separavam do rés-do-chão, os elevadores quase sempre avariados, era uma questão de minutos que se transformavam em quartos de hora.

Naquele “barzinho” havia sempre muita gente e os empregados não eram nada despachados… Passavam tempo sem fim para obter o precioso e pretendido liquido, pretexto para mais uma cigarrada.

Vinham então os pombos; animais contra os quais ele nutria uma cruel antipatia ;  mas graças a eles desenvolveu uma capacidade notável: o “pontapear de rolas”.

Quem disse que aquele tipo de voláteis é burro?! Começaram a evita-lo logo que o viam chegar!

Posto isto, o que ele mais gostava no seu trabalho era o momento de regressar a Copacabana; A vista maravilhosa do seu flat, os restaurantes “A Transa”, “O Rincon do Che”, “Manoel e Joaquim”, a cervejaria “Belmonte” e os seus “chopos”  e “bolinhos de bacalhau” e, por vezes, alguma companhia feminina.

O Rio, fica  para sempre na sua memoria encantada.

17-04-2016

JoanMira

Astronomy picture of the day - 2016 April 17 - Asperatus Clouds Over New Zealand

See Explanation.  Clicking on the picture will download
 the highest resolution version available.
Asperatus Clouds Over New Zealand 
Image Credit & Copyright: Witta Priester
Explanation: What kind of clouds are these? Although their cause is presently unknown, such unusual atmospheric structures, as menacing as they might seem, do not appear to be harbingers of meteorological doom. Known informally as Undulatus asperatus clouds, they can be stunning in appearance, unusual in occurrence, are relatively unstudied, and have even been suggested as a new type of cloud. Whereas most low cloud decks are flat bottomedasperatus clouds appear to have significant vertical structure underneath. Speculation therefore holds that asperatus clouds might be related to lenticular clouds that form near mountains, or mammatus clouds associated with thunderstorms, or perhaps a foehn wind -- a type of dry downward wind that flows off mountains. Such a wind called the Canterbury arch streams toward the east coast of New Zealand's South Island. The featured image, taken above Hanmer Springsin CanterburyNew Zealand, in 2005, shows great detail partly because sunlight illuminates the undulating clouds from the side.