2012-09-30
Manif no "Terreiro do Povo"
| Manifestação da CGTP leva milhares de portugueses à rua (Foto Reuters) |
Foi uma manifestação absolutamente pacífica, com uma impressionante organização
da CGTP e dos sindicatos afiliados, em que os mais aplaudidos foram os polícias
e militares da GNR, que apareceram em força no protesto que juntou mais de cem
mil pessoas no Terreiro do Paço, em Lisboa.
Duas semanas depois da gigantesca manifestação promovida por um grupo de cidadãos, as ruas da capital voltaram a encher-se de pedidos de demissão do Governo e protestos contra a política imposta pela troika. O povo voltou a dizer que unido jamais será vencido e que é possível e urgente uma política diferente. A grande diferença em relação aos últimos protestos foi mesmo a organização da CGTP, que em pouco mais de três horas distribuiu cartazes e bandeiras, espalhou milhares de pessoas pelas várias artérias da Baixa, realizou um comício, anunciou a intenção de convocar uma greve geral e desmobilizou sem qualquer necessidade de intervenção das autoridades.
As imagens mais poderosas foram captadas pelos helicópteros das estações de televisão que sobrevoaram o local. O Terreiro do Paço ficou mesmo cheio que nem um ovo, tal como a Instersindical tinha previsto - transformou-se no «Terreiro do Povo». E Arménio Carlos surpreendeu pela limpidez na transmissão da mensagem. Também lançou avisos: «O povo está a perder o medo».
Efectivamente é isso que se percebe na rua. São muitos aqueles que protestam pela primeira vez. Os cartazes são objetivos e direcionados a figuras como Passos Coelho, Vítor Gaspar e Cavaco Silva. Até há quem use mensagens em inglês, citando o Nobel Paul Krugman.
Dos Restauradores ao Terreiro do Paço lançaram-se os pregões habituais, mas também havia turistas a tirar fotos e muitos deles até participaram, como aconteceu com vários espanhóis, também eles com razões para protestar. A maioria, porém, aproveitava o dia de sol para beber uma cerveja nas esplanadas que se mantinham abertas.
Enquanto os polícias e os agentes da GNR eram aplaudidos (e estes respondiam que estavam do lado do povo), alguns políticos garantiam presença no protesto. Como é natural, o PCP esteve em força, com o núcleo duro composto por Jerónimo de Sousa, Francisco Lopes e Bernardino Soares, mas também Francisco Louçã esteve ao lado do povo.
O protesto terminou pouco depois de Arménio Carlos proferir as últimas palavras, ao final da tarde. E a multidão recolheu pacífica, mesmo aqueles que percorreram pacientemente a Avenida Infante D. Henrique e ignoraram o Ministério das Finanças. Mesmo que todo o Corpo de Intervenção da PSP tenha sido colocado de prevenção naquele local. Ao Governo restou agradecer o civismo, mas o povo quer mais e a força parece estar a crescer.
Duas semanas depois da gigantesca manifestação promovida por um grupo de cidadãos, as ruas da capital voltaram a encher-se de pedidos de demissão do Governo e protestos contra a política imposta pela troika. O povo voltou a dizer que unido jamais será vencido e que é possível e urgente uma política diferente. A grande diferença em relação aos últimos protestos foi mesmo a organização da CGTP, que em pouco mais de três horas distribuiu cartazes e bandeiras, espalhou milhares de pessoas pelas várias artérias da Baixa, realizou um comício, anunciou a intenção de convocar uma greve geral e desmobilizou sem qualquer necessidade de intervenção das autoridades.
As imagens mais poderosas foram captadas pelos helicópteros das estações de televisão que sobrevoaram o local. O Terreiro do Paço ficou mesmo cheio que nem um ovo, tal como a Instersindical tinha previsto - transformou-se no «Terreiro do Povo». E Arménio Carlos surpreendeu pela limpidez na transmissão da mensagem. Também lançou avisos: «O povo está a perder o medo».
Efectivamente é isso que se percebe na rua. São muitos aqueles que protestam pela primeira vez. Os cartazes são objetivos e direcionados a figuras como Passos Coelho, Vítor Gaspar e Cavaco Silva. Até há quem use mensagens em inglês, citando o Nobel Paul Krugman.
Dos Restauradores ao Terreiro do Paço lançaram-se os pregões habituais, mas também havia turistas a tirar fotos e muitos deles até participaram, como aconteceu com vários espanhóis, também eles com razões para protestar. A maioria, porém, aproveitava o dia de sol para beber uma cerveja nas esplanadas que se mantinham abertas.
Enquanto os polícias e os agentes da GNR eram aplaudidos (e estes respondiam que estavam do lado do povo), alguns políticos garantiam presença no protesto. Como é natural, o PCP esteve em força, com o núcleo duro composto por Jerónimo de Sousa, Francisco Lopes e Bernardino Soares, mas também Francisco Louçã esteve ao lado do povo.
O protesto terminou pouco depois de Arménio Carlos proferir as últimas palavras, ao final da tarde. E a multidão recolheu pacífica, mesmo aqueles que percorreram pacientemente a Avenida Infante D. Henrique e ignoraram o Ministério das Finanças. Mesmo que todo o Corpo de Intervenção da PSP tenha sido colocado de prevenção naquele local. Ao Governo restou agradecer o civismo, mas o povo quer mais e a força parece estar a crescer.
TVI24
2012-09-29
Portugal: extraordinaria concentracão no "Terreiro do Povo"!
O secretário-geral da CGTP garantiu que a
manifestação de hoje foi a "maior jornada de luta dos últimos anos", organizada
pela Intersindical Nacional. E anunciou que o Conselho Extraordinário da central
sindical vai reunir-se no dia 3 de outubro para analisar uma proposta de greve
geral contra a austeridade.
Ainda não se viam os últimos manifestantes que desciam a Rua do Ouro, quando
Arménio Carlos começou a discursar pouco depois das 16:00.
À manifestação convocada pela CGTP juntaram-se também os trabalhadores da
RTP, que participam com uma bandeira e um cartaz enorme dizendo "RTP
Privatização Não".
Cartazes contra a extinção das juntas de freguesia e o "negócio na Saúde" são
também outros dos protestos de quem desce a rua do Ouro, incentivados por
palavras de ordem.
Ao mesmo tempo, Arménio Carlos fala para milhares de manifestantes que estão
concentrados no Terreiro do Paço, que se começou a encher de gente antes das
15:00, hora marcada para o início do protesto.
Num palanque montado no Terreiro do Paço, que hoje é apelidado de "Terreiro
do Povo", Arménio Carlos garantiu que o "povo está a perder o
medo".
DIARIO DE NOTICIAS
Foto - Portuguese do it better
Para a histórias das manifestações de setembro em Lisboa e Madrid ficaram
algumas imagens, fotografias que têm corrido mundo e fazem sucesso na
Internet.
De um lado o abraço da jovem portuguesa Adriana a um polícia em frente à sede do FMI na capital, do outro uma mulher ruiva, agarrada pelo pescoço e detida por um agente espanhol.
De um lado o abraço da jovem portuguesa Adriana a um polícia em frente à sede do FMI na capital, do outro uma mulher ruiva, agarrada pelo pescoço e detida por um agente espanhol.
2012-09-28
Paulo Portas vende o Consulado de Portugal no Rio de Janeiro
Há, de facto, jornalistas que não mais são que
“jornaleiros” que melhor faziam ir vender bolinhas de Berlim em qualquer praia
do Brasil, tamanha é a sua falta de preparação; então o consulado de Portugal
no Rio de Janeiro "está desactivado"?
Bem, eu que lá trabalho, muito
gostaria que fosse verdade para estar definitivamente desvinculado de um
ministério que, cada vez, mais me enoja.
Mas como o "jornalista" fala do
consulado do Rio de Janeiro na avenida Vargas, trabalhando eu nesse mesmo
consulado na avenida Marechal Câmara, a minha alegria poderá desvanecer-se,
sabendo que eu falo de alhos e ele de bugalhos.
A experiência tem-me dado alguns ensinamentos; um
deles é conhecido, na gíria popular, pela "lei da mó"; a mó de cima
ou a de baixo consoante os acasos. Não desespero de um dia, ter a felicidade de
encontrar, inesperadamente, o dito-cujo a vender as tais bolinhas de Berlim,
longe da vocação jornalística que nunca teve...
JOANMIRA - 27-09-2012
A operação de venda de património do Governo portugues,“desactivado e não essencial ao exercício da diplomacia” conta com sete imóveis em várias cidades do mundo. Entre os imoveis está o Consulado Geral de Portugal no centro do Rio de Janeiro.
O Ministerio de Negocios Estrangeiros (MNE) espera arrecadar 22 milhões de euros com a venda de sete imóveis situados em diferentes cidades do mundo que estão desactivados e que são considerados “não essenciais para o exercício da diplomacia”, revelou fonte oficial do ministério de Paulo Portas ao Diário Económico. Os custos de manutenção destes imóveis, situados em cidades como Washington, Nova Iorque, Bruxelas, Haia ou Rio de Janeiro ascendiam a 333 mil euros anuais.
A operação de venda “vai permitir um encaixe de um valor de cerca de 22 milhões de euros mas também uma significativa poupança – 333 mil euros anuais – em despesas de funcionamento a que obrigava a manutenção destes imóveis”, sublinha a fonte do ministério de Paulo Portas. Os resultados da venda dos imóveis revertem em 25% para as Finanças e o restante para o MNE.
“A venda será o fim de um processo que começou há mais de seis meses com um levantamento de património do MNE, uma vez que, por entendimento do ministro Paulo Portas, a alienação deste património não é essencial à diplomacia e pode contribuir de forma relevante para o corte de despesa”, defende a mesma fonte.
Os dois primeiros imóveis, ambos nos Estados Unidos, já estão à venda. São as antigas instalações da secção consular e do adido militar em Washington, um edifício devoluto desde 2004, e de um apartamento em Nova Iorque, antiga residência do cônsul-geral. Os restantes edifícios deverão entrar no mercado “nas próximas semanas”. É o caso de uma antiga residência oficial em Bruxelas e de quatro antigas chancelarias, duas das quais em cidades francesas, uma em Haia e outra no Rio de Janeiro, na Av. Presidente Vargas.
PORTUGAL SEM PASSAPORTE
2012-09-27
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