A expressão que usamos quando deixamos em suspenso ou adiamos um determinado assunto, cuja resolução ainda pode demorar a concretizar-se ; mas a verdade é que “deixar algo em banho-maria” remonta ao tempo da panelas de cobre e das velhas colheres de pau.
Durante o banho-maria, cozinham-se os alimentos dentro de um recipiente colocado num outro cheio de água quente. O método saiu dos laboratórios químicos que produziam produtos para as farmacêuticas ou criavam cosméticos, processos extremamente lentos.
Mas quem era Maria? Diz-se que era uma judia alquimista de Alexandria. Viveu trezentos anos antes do nascimento de Jesus de Nazaré e é a ela que se atribui a descoberta do “aquecimento lento e gradual através da água como alternativa à manipulação das substâncias diretamente no fogo”, escreve Andreia Vale no livro sobre expressões do dia-a-dia.
Mas Marias há muitas que utilizaram – e utilizam ainda hoje – esta técnica.
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