2012-01-16

SOMOS UM POVINHO DE BRANDOS COSTUMES!!!!




Assunto: Dec. Lei n.º496/80 de 20 Outubro.
Para: Dec. Lei n.º496/80 de 20 Outubro.


COMO PODE ISTO ACONTECER?

Dec. Lei n.º496/80 de 20 Outubro Os nossos governantes e a Troika desconhecem isto!!!! Não tiveram tempo para consultar este decreto-lei uma vez que data de 1980.....
Como pode o Governo Central retirar os subsídios de férias e de natal se o Decreto Lei nº. 496/80,o qual não foi revogado, no seu artº.17, diz que os mesmos são inalienáveis e impenhoráveis .
Faz a tua parte e divulga o máximo que te for possível.
*D. Lei n.º496/80 de 20 Outubro*
*PARA QUE CONSTE OS SUBSÍDIOS DE NATAL E DE FÉRIAS SÃO INALIANÁVEIS E IMPENHORÁVEIS.*
*É O QUE DIZ O DECRETO LEI, E QUE EU SAIBA ATÉ AO MOMENTO A LEI AINDA NÃO FOI ALTERADA.*
*DIVULGUEM PELOS VOSSOS CONTACTOS PARA VER SE CHEGA A QUEM DEVE.*
*DIVULGA O DL n.º496/80 de 20 de Outubro*

Braga 2 - Sporting 1 (O melhor Sporting é o do Minho)

MÁRIO DUARTE - O JOGO 
A derrota imposta pelo Braga ao Sporting, no regresso de Domingos Paciência ao AXA, ditou mais do que o desempate entre adversários que se equivaliam nos pontos, vitórias, empates, derrotas e golos marcados - passaram a partilhar os sofridos: definiu não só a troca de posição, ficando os arsenalistas na partida para a segunda metade do campeonato a defender o terceiro lugar que dá acesso à terceira pré-eliminatória da Liga dos Campeões da próxima época - com milhões de euros a dar peso à importância desse último posto no pódio da Liga -, como deixou os leões na dependência do milagre de recuperar onze pontos para o Benfica, nove para o FC Porto e três para o Braga, em simultâneo, para manter acesa a esperança de ainda lutar pelo título que, salvo esse milagre, vai fugir pela décima época consecutiva.
Era um jogo do tudo ou nada para Domingos e a sua equipa em construção. O técnico que ficou na história em Braga arriscou muito no seu regresso, mudou quase tudo - figurino táctico, jogadores e posições, perfazendo oito mudanças (só Rui Patrício, João Pereira e Onyewu se mantiveram nos seus lugares) - e não ganhou nada. Perdeu, de resto, quase tudo. A remota hipótese de ir até ao fim na luta pelo título e até, mesmo que à condição, o terceiro posto com janela para a Champions. Conhecedor profundo das características dos jogadores do Braga e da sua articulação e no primeiro jogo sem Van Wolfswinkel, a grande referência do ataque, Domingos reconfigurou a equipa e apostou no conhecimento dos ex-companheiros de João Pereira, Rodriguez e Evaldo. Inverteu o triângulo do meio-campo, abdicando do único pivô defensivo para colocar Matías Fernández no corredor central, no apoio ao estreante Ribas, recuando Elias e Schaars e apostando nos canhotos Insúa à esquerda e Capel à direita - escolha sustentada pelo estado febril de Carrillo nos últimos dias.
Do lado contrário, Leonardo Jardim não jogou na surpresa e manteve a identidade da equipa. O Braga entrou mais forte e a intenção de Domingos em "colar" Elias a Hugo Viana e Schaars a Mossoró, minando a construção de jogo arsenalista não foi bem sucedida, de início - até porque o esquerdino orquestrava desde terrenos mais recuados e o brasileiro apoiava o ataque de forma mais efectiva, fintando as marcações.
Rodriguez, que "sentou" Polga no banco, depois do Nacional, era vaiado com estrondo, mas ia mostrando porque fora recrutado no defeso como reforço pelos leões, enquanto Schaars, pelo sentido posicional e capacidade de construção de jogo, e Matías Fernández, o elemento mais influente na equipa de Lisboa, eram excepções à mediocridade que pautava a actuação dos crónicos candidatos ao título que acabariam por se ver demitidos dessa condição no final. Do outro lado, eram Viana e Mossoró a dar cartas, e Custódio a ganhar a luta a meio-campo. Era aí, de resto, que se disputava grande parte do jogo, com muita pressão, sobretudo do Braga, a impedir que as jogadas se definissem para criar perigo junto de qualquer das balizas. Foi nesta toada de equilíbrio e incerteza, configurando-se o nulo como mais provável resultado final, que se chegou ao intervalo.
Matías sacudiu o jogo logo a abrir a segunda parte, ao sentar dois defesas e atirar ao poste. O criativo chileno viu, então, o solitário e desamparado Lima fintar a marcação, fugir para a direita e cruzar para o corte fácil de Onyewu ou João Pereira... que deixam passar para Hélder Barbosa agradecer a oferenda e castigar os leões com o golo que os forasteiros acusaram em demasia. A tímida reacção esboçada foi traída em definitivo pouco depois, quando Mossoró ganha a bola a Rodriguez no seu meio-campo e lança Lima, imparável sobre João Pereira "matar" o jogo e arrumar com a discussão do vencedor.
Ainda entrou Carrillo, para acompanhar Matías a fazer estragos na defesa bracarense - e marcar o golo do Sporting, também nascido de um erro crasso (no caso, de Quim). Foram erros de palmatória que fizeram o resultado, aproveitados com propriedade pelos autores dos golos, mas ainda houve tempo para retomar alguns antigos, como Rui Patrício ao cair do pano. Esquecendo as lições de Paços de Ferreira, Zurique e Vila do Conde, agarrou um atraso - que, ontem, como os do passado, também suscitava dúvidas - de Evaldo e sujeitou a equipa a novo livre indirecto na área, que não deu golo... porque defendeu o remate de Hugo Viana.
O Sporting repete os 28 pontos da época passada por esta altura, o Braga vira o meio do campeonato com mais 11. Nada e... tudo mudou.

2012-01-15

Now, it' time to say goodbye

PIN-UPS-WILL MURAI-1-

CIAO, CIAO, CIAO...

Preguiçoso!



SIM; FOI ESTE O GAJO QUE ME TRATOU DE PREGUIçUESO...

Carta aberta ao Senhor Ministro dos Negocios Estrangeiros, Dr. Paulo Portas



Meu excelentissimo e carissimo chefe. Escrevo-lhe estas duas letras para lhe dizer que fiz o que me disse: encerre-se a embaixada em andorra: Estah encerrada! Trabalhem de dia e de noite, sacrifiquem-se, mas aquela "coisa" tem que estar fechada a 10 de janeiro; sacrificamo-nos, trabalhamos fora de horas, de noite, fins de semana e feriados, e encerramos "a coisa" dentro dos prazos que V. Exa. estipulou (ou não fossemos nohs Portugueses, carago!).
Agora, como V. Exa. imagina, estamos todos exaustos (não é para menos)...
Mas, resta-nos uma tarefa a realizar, ainda, que é de pôr a funcionar a estrutura consular que vai substituir a embaixada, a contento da Comunidade Portuguesa; garanto-lhe, também, que vamos levar a bom termo essa tarefa.
Bem, tudo isto para, humildemente, lhe pedir que me conceda algum tempo para tratar dos meus assuntos pessoais, mudanças, saude...
Espero que esta minha carta o encontre de boa saude. São os votos sinceros deste que se assina
JMIRA. 

Humor - A "alantjana" do dia


Pergunta um turista a um alentejano: “Já nasceu aqui algum grande homem?”, “Na senhor, aqui só nascem crianças!”

Portugueses voltam a ganhar Festival de Escultura no Gelo

Escultura de Pedro Mira
A equipa portuguesa liderada pelo escultor Pedro Mira venceu pela segunda vez consecutiva o Festival de Escultura no Gelo de Londres com a figura de um praticante de «snowboard» invertido, confirmou o próprio à agência Lusa.

Por causa do lento descongelar do gelo, a dupla feita com o irlandês Niall Magee só terminou a peça esta tarde, pouco tempo antes da avaliação pelo júri.

Mira explicou à Lusa que, porque as temperaturas em Londres não estão muito baixas, os acabamentos teriam de ser feitos na última hora antes do fim do prazo.

A equipa começou a esculpir a figura na sexta-feira de manhã com a ajuda de uma motosserra e cinzéis.

O tema para a competição de equipas, que contou com outros sete concorrentes, tinha por tema os desportos de inverno dos Jogos Olímpicos, tendo sido pedido que fosse uma figura.

No ano passado, Pedro Mira e Magee conquistaram o primeiro lugar com uma série de figuras de diferentes tamanhos, uma interpretação do lema «Love London».

A quarta edição do Festival de Escultura no Gelo de Londres realizou-se em Canary Wharf, zona rodeada de prédios de escritórios no leste da cidade, terminou hoje.
Pedro Mira tem representado Portugal em várias competições de escultura de gelo e areia no estrangeiro


2012-01-14

A "alantjana do dia"


Uns lisboetas de viagem ao alentejo vêm um alentejano junto a uma paragem de autocarro e tentando entrar no gozo perguntam:
- Compadres, a que horas chega aqui o autocarro da rodoviária?
- Agente aqui na chama rodoviária, é cameneta da carrera!
- Mas compadre, a rodoviária é a transportadora nacional
- Já lhe disse, agente aqui chama cameneta da carrera!
Já irritado o lisboeta vira-se e pergunta:
- E como é que chamam aos filhos da p...
- Agente aqui nã os chama, eles vem cá teri!

Diz o "Ladrões de bicicletas" - A utopia de um banco que não é de Portugal

Lendo Rui Peres Jorge sobre a conversa das “reformas estruturais”, um ingrediente da economia política da austeridade que temos denunciado nos últimos anos e que tem no Banco de Portugal (BdP) defensores tão fanáticos quanto protegidos das consequências devastadoras do que prescrevem para os outros, só podemos concluir que o neoliberalismo é um exemplo de uma utopia falhada, mas que soube durar muito mais do que seria de esperar porque se especializou em encontrar mil e uma formas de torturar a realidade com os seus instrumentos ideológicos; instrumentos bem protegidos e aperfeiçoados para Portugal em instituições, por sinal públicas, que são um símbolo do esvaziamento da soberania democrática, como é o caso do BdP.

Reparem na pérola do relatório desta semana do BdP sobre a grande transformação de Gaspar, antigo quadro e um puro produto desta “cultura” económica: “A simples adopção de uma miríade de medidas de políticas avulsas, desfasadas e incongruentes cria grande incerteza sobre os seus impactos, e uma fadiga face ao processo de reformas que põe em causa a sua eficácia global.”

Trata-se então de começar desde já, ao mesmo tempo que se pede a aceleração do plano, a antecipar as razões para o enésimo fracasso de um ajustamento estrutural que só poderá gerar desigualdade, destruição da capacidade produtiva e desemprego: não se tentou com convicção e coerência suficientes, os sujeitos políticos que tiveram de fazer o salto da pureza do papel para a impureza da realidade acabaram por claudicar, traindo uma ideologia de tudo ou nada, os objectos da experiência cansaram-se, não revelaram resiliência e plasticidade suficientes, o material humano é sempre fraco, a impaciência deitou tudo a perder. Enfim, só mais um esforço, um pouco mais de afinco, de radicalismo, e tudo teria corrido bem, o desastre teria dado lugar ao melhor dos mundos.