2014-01-28

Rússia implantará sete centros de salvamento e resgate no Ártico até 2015

O Ártico russo contará com centros de resgate com funcionários altamente     treinados


O Ministro para Situações de Emergências e Defesa Civil, Vladimir Pushkov, informou que o governo russo criará no Oceano Ártico sete centros de salvação e resgate. Destes, três já estão em funcionamento, dispondo de todos os equipamentos e tecnologias necessárias para atuação no Extremo Norte do planeta. Os outros quatro serão instalados até o final de 2015.
 
Os funcionários destacados para actuar nestes centros estão a ser treinados para efetuar resgates em naufrágios e outros acidentes em águas permanentemente submetidas a temperaturas muito baixas.
DIARIO DA RUSSIA

Roberto Carlos & Ivete Sangalo - "Se eu não te amasse tanto assim" - Video - Musica - Ao vivo

"Se eu não te amasse tanto assim"

Tem a palavra Daniel Oliveira - Socialistas e extrêma-direita em França

Quando escrevemos um texto sobre o passado procuramos muitas vezes um momento que ajude a enquadrar o contexto em que as tragédias se dão. Um momento que consiga captar, num dia banal ou num acontecimento aparentemente sem importância, o contexto político em que se deram as mudanças radicais. Um começo narrativo, mesmo que insignificante, que ajude a contar a história que se seguiu. Arrisco uma proposta para o começo de um texto futuro que quisesse explicar a decadência da social-democracia e, se nada fizermos, da União Europeia. Escolhi a França. Escolhi as vésperas das eleições Europeias. Escolhi o dia de ontem e de anteontem:
"27 de janeiro de 2014. Na primeira visita, em 22 anos, de um chefe de Estado francês à Turquia, François Hollande anunciava que a França iria fazer um referendo a uma possível entrada turca na União Europeia. Todos percebiam que, para a França, para a União Europeia e para a Turquia esta promessa vinha tarde demais. O tempo, o preconceito e a crise já tinham minado todo o caminho.
Longe iam os tempos de popularidade do governo de Ancara e do caminho turco para a modernidade e para a Europa. O veto francês e alemão deixara a Turquia num eterno purgatório. O acossado primeiro-ministro Erdogan, arquiteto do "milagre económico" turco, estava submerso num escândalo de corrupção que levara, naquela mesma semana, à queda de três ministros. Ao lado do seu homólogo, Abdullah Gul, Hollande acabaria por referir vários temas muito sensíveis da vida interna turca, como a "separação de poderes", a "independência da justiça" e o "genocídio arménio". E concluíra, condescendente perante o gigante: "o processo (de adesão à UE) poderia assim permitir à Turquia mostrar do que é capaz".
Mas a comunicação social francesa parecia mais entusiasmada com outros temas: em plena separação matrimonial de Hollande, o presidente francês fazia a primeira visita "celibatária". Não se tratava apenas de frivolidade. É que também iam longe os tempos em que a União Europeia se inchava de autoconfiança e a maioria acreditava que se alargaria do Atlântico aos Urais. Já ninguém acreditava na adesão da Turquia. Quando muito, quase todos se espantavam por alguém querer entrar numa União em crise profunda. E, acima de tudo, apesar de não irem tão longe, os tempos em que alguém tinha alguma esperança na relevância das opiniões do senhor Hollande na Europa já estavam definitivamente ultrapassados.
Na véspera, dezenas de milhares de manifestantes de pequenas organizações de extrema-direita e populistas exigiram, nas ruas de Paris, a demissão de Hollande, numa jornada a que chamaram "dia de cólera". E uma nova sondagem anunciava a vitória, nas eleições europeias que se aproximavam, da Frente Nacional. Quanto ao PSF, de Hollande, previa-se que ficasse pelos 18%. Uma semana antes, Hollande oferecera mais uma excelente oportunidade de crescimento à senhora Le Pen, líder da Frente Nacional: mergulhado em escândalos pessoais, o presidente que chegara ao poder com a promessa de pôr os ricos a pagar a crise anunciara, perante o país, a sua "viragem liberal" e o abandono definitivo da agenda social socialista.
Ao ir à Turquia, Hollande deu um passo para resolver as crises bilaterais deixadas pelo seu antecessor Sarkozy. Até a promessa do primeiro e bizarro referendo em França sobre a entrada dum novo Estado na União Europeia era uma herança desse tempo. Mas a verdade é que a abordagem de temas internos tão sensíveis está longe de ser a habitual em visitas diplomáticas. Hollande estava, na verdade, a falar para um eleitorado francês cada vez mais capturado pela extrema-direita.
Pairava sobre Hollande a sombra de Marine Le Pen. E não seriam as cedências à agenda xenófoba da líder da FN que a conseguiram travar. Como não a tinham conseguido travar as investidas do ministro do Interior socialista, cavalgando a agenda da segurança e do medo da extrema-direita. Nem a desastrada gestão duma mediática expulsão duma jovem cigana menor para um país de que não falava sequer a língua, com garantia posterior de poder regressar a casa sozinha. Sempre que os socialistas decidiam entrar em terreno de Le Pen acabavam por tropeçar e sair-se mal. Limitavam-se a dar-lhe ainda mais força e legitimidade.
Na verdade, a FN já não estava a ganhar espaço no terreno da segurança e da imigração. Essa fora a estratégia Jean-Marie Le Pen. Foi quando a Le Pen filha abandonou o discurso economicamente liberal do pai e se apoderou da agenda social da esquerda que as coisas realmente mudaram e a extrema-direta francesa deu o salto político pelo qual há tanto tempo esperava.
Perante isto, o que fez Hollande? Apoderou-se ele, de forma clara e final, da impopular e agressiva agenda ultraliberal duma direita europeia que abandonara, pelo menos há duas décadas, a sua matriz democrata-cristã. E foi jogar no campo de Le Pen a agenda da xenofobia e da segurança. Com os socialistas em corte com o seu eleitorado tradicional e com a sua agenda mais radical legitimada pelo centro, a Frente Nacional estava finalmente em condições de entrar sem dificuldades no que sobrava do eleitorado socialista.
Nas eleições europeias de maio de 2014 as piores previsões acabaram por se confirmar. E não apenas em França. A direita autoriária, grupos populistas de várias cores e agluns eurocéticos democratas ou nem por isso tiveram uma vitória assinalável. O centro-esquerda foi, em muitos países, a principal vítima do voto de protesto. Mesmo onde estava na oposição, foi incapaz de capitalizar o descontentamento. E este foi apenas o primeiro aviso do terramoto que ainda estava para vir."
Ler mais:
http://expresso.sapo.pt/antes-pelo-contrario=s25282#ixzz2riiEFOcQ

A imagem do dia 28-01-2014

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Spiral Galaxy M83: The Southern Pinwheel
Image Credit: NASA, ESA, Hubble Heritage Team (STScI/AURA), and W. P. Blair (JHU) et al.

Explanation: M83 is one of the closest and brightest spiral galaxies on the sky. Visible with binoculars in the constellation of Hydra, majestic spiral arms have prompted its nickname as the Southern Pinwheel. Although discovered 250 years ago, only much later was it appreciated that M83 was not a nearby gas cloud, but a barred spiral galaxy much like our own Milky Way Galaxy. M83, pictured above by the Hubble Space Telescope in a recently released image, is a prominent member of a group of galaxies that includes Centaurus A and NGC 5253, all of which lie about 15 million light years distant. Several bright supernova explosions have been recorded in M83. An intriguing double circumnuclear ring has been discovered at the center of of M83.

2014-01-27

The Bee Gees - "Massachusetts"

"Massachusetts"

Imagens do Mundo - Atardecer em Espanha

Es Vedrá
 
Pocos momentos generan tantos buenos sentimientos como un atardecer. El ocaso es la puerta que nos comunica con la paz interior, el colofón de un gran día o el presagio de una noche llena de misterios; un momento para disfrutar a solas o en buena compañía. Atardeceres bellos hay muchos, pero estos serían mis diez lugares favoritos de España para ver ponerse el sol y reconciliarse con el ser humano y la naturaleza.
EL PAIS - ESPAÑA

A imagem do dia 27-01-2014

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From the Northern to the Southern Cross
Image Credit & Copyright: Nicholas Buer

Explanation: There is a road that connects the Northern to the Southern Cross but you have to be at the right place and time to see it. The road, as pictured above, is actually the central band of our Milky Way Galaxy; the right place, in this case, is dark Laguna Cejar in Salar de Atacama of Northern Chile; and the right time was in early October, just after sunset. Many sky wonders were captured then, including the bright Moon, inside the Milky Way arch; Venus, just above the Moon; Saturn and Mercury, just below the Moon; the Large and Small Magellanic Clouds satellite galaxies, on the far left; red airglow near the horizon on the image left; and the lights of small towns at several locations across the horizon. One might guess that composing this 30-image panorama would have been a serene experience, but for that one would have required earplugs to ignore the continued brays of wild donkeys.

2014-01-26

Tem a palavra Vasco Pulido Valente - "Praxes: igual à máfia?"

Os seis mortos da praia do Meco (e o único sobrevivente dessa excursão nocturna) frequentavam a Universidade Lusófona. Todo o mal vem daí.
As dúzias de instituições que se declararam “universidades” não tinham qualquer espécie de semelhança com a verdadeira coisa. Os professores eram, de maneira geral, pequenas personagens do antigo regime, muitas sem qualificação bastante e quase todas para além da idade de aprender e mudar. A maioria do chamado “corpo estudantil” fora antes rejeitado pelo Estado e pagava uma exorbitância pelo “ensino” que recebia. Cada “universidade privada”, fosse de que forma fosse, acabava por se tornar um negócio, a favor de obscuras direcções que não dependiam de nenhuma autoridade idónea. Mas, no meio disto, precisavam de prestígio.
Para o “prestígio” escolheram usualmente três caminhos: grandes cerimónias, imitadas de universidades medievais; trajos de professores de grande pompa e circunstância; e uma total liberdade para as “praxes”. Numa altura em que pelo Ocidente inteiro se abandonavam as “praxes” pela sua brutalidade e pela sua absoluta falta de sentido no mundo contemporâneo, Portugal adoptou com entusiasmo essa aberração. Tanto as direcções como os professores não abriram a boca e menos puniram os delinquentes, que de resto não se escondiam e até se gabavam. Do Minho ao Algarve nasceu assim uma nova cultura, cada vez mais sádica e tirânica, que variava na proporção inversa da qualidade académica da instituição em que se criara. Nas cidades chegou ao seu pior.
Parece (não garanto) que a PJ descobriu que os mortos do Meco estavam a cumprir um ritual “praxístico”, sob a direcção de um dux (um nome roubado a Coimbra), quando foram arrastados por uma onda. Parece também que nenhum deles trazia consigo um telemóvel, provavelmente para impedir que pedissem protecção, se o dux ultrapassasse as marcas. Entretanto, corre por aí que essa personagem sofre de uma “amnésica selectiva” e que nenhum aluno da Lusófona revelou ainda à polícia as regras secretas da “praxe” local (“Grande Conselho” incluído). Pior do que isso, na Internet já apareceram ameaças a quem “falar”, tal e qual como na máfia. O sr. ministro da Educação, depois de tantas trapalhadas, devia agora tratar da sua enegrecida reputação com um gesto limpo: fechar a Lusófona e punir os responsáveis que deixaram crescer a barbaridade das “praxes”.
PUBLICO - PORTUGAL

Imagens do Mundo - Ucrânia - 26-01-2014

Kiev, Ucrânia, assistiu ontem a um dos dias mais violentos desde o início dos protestos anti-governo, com mais de 300 feridos e pelo menos cinco mortos - ainda que o número não seja oficial. Hoje a oposição pede a suspensão dos confrontos com a polícia para dar espaço às tentativas de negociação com o Presidente ©EPA


Ucrânia, assistiu ontem a um dos dias mais violentos desde o início dos protestos anti-governo, com mais de 300 feridos e pelo menos cinco mortos - ainda que o número não seja oficial. Hoje a oposição pede a suspensão dos confrontos com a polícia para dar espaço às tentativas de negociação com o Presidente ©EPA

A imagem do dia 27-01-2014

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Sunspot Loops in Ultraviolet
Image Credit: TRACE Project, NASA

Explanation: It was a quiet day on the Sun. The above image shows, however, that even during off days the Sun's surface is a busy place. Shown in ultraviolet light, the relatively cool dark regions have temperatures of thousands of degrees Celsius. Large sunspot group AR 9169 from the last solar cycle is visible as the bright area near the horizon. The bright glowing gas flowing around the sunspots has a temperature of over one million degrees Celsius. The reason for the high temperatures is unknown but thought to be related to the rapidly changing magnetic field loops that channel solar plasma. Large sunspot group AR 9169 moved across the Sun during 2000 September and decayed in a few weeks.