Capitão Salgueiro Maia |
Em memória do Capitão Salgueiro Maia
Na madrugada qua abriu as portas do sonho
sabias melhor que ninguém o peso do silêncio
mas foste em frente decidido a calar para sempre
as vozes agoirentas dos abutres que nos sugavam
Na madrugada que nos abriu as portas do sonho
gostaria de ter estado a teu lado para saborear
o certeiro silêncio que calou chacais e cães
e fez com que um povo até aí mudo cantasse livre
Na madrugada que nos abriu as portas do sonho
que lendas foste tecendo de Santarém até Lisboa
para que um povo ousasse então cantar
desafiando senhores mitos e medos antigos
Na madrugada que nos abriu as portas do sonho
quem pensou em ti e nos sonhos que nos deste
quem no regresso livre pensou no homem da festa
Capitão de sonhos e de silêncios de azul e bruma
não é nada apenas uma brisa forte intensa e densa
um vento puro que arrasa trindades e carmos
Até logo comandante continuamos a teu lado
Na madrugada qua abriu as portas do sonho
sabias melhor que ninguém o peso do silêncio
mas foste em frente decidido a calar para sempre
as vozes agoirentas dos abutres que nos sugavam
Na madrugada que nos abriu as portas do sonho
gostaria de ter estado a teu lado para saborear
o certeiro silêncio que calou chacais e cães
e fez com que um povo até aí mudo cantasse livre
Na madrugada que nos abriu as portas do sonho
que lendas foste tecendo de Santarém até Lisboa
para que um povo ousasse então cantar
desafiando senhores mitos e medos antigos
Na madrugada que nos abriu as portas do sonho
quem pensou em ti e nos sonhos que nos deste
quem no regresso livre pensou no homem da festa
Capitão de sonhos e de silêncios de azul e bruma
não é nada apenas uma brisa forte intensa e densa
um vento puro que arrasa trindades e carmos
Até logo comandante continuamos a teu lado
António Barbosa Topa |
António Barbosa Topa