25.11.19

Texto - "A Bruxa, a Filomena"


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E então, a Filomena, apaixonou-se pelo homem simples.

Ele, na sua juventude, ingressou naquele sociedade singela e selvagem, sem qualquer necessidade de o fazer, porque a sua vida profissional estava excelentemente bem traçada. Mas julgou que penetrar no mundo consular e diplomatico iria dar mais melhores e rapidas possibilidades de progredir na carreira e que seria feito jus às capacidades que julgava ter.

Erro crasso !

As "Necessidades" são um império monarquico na Republica Portuguesa onde so vence quem se dobra aos homosexuais que o dirigem... Ora, eu nunca me dobrei, dai o inicio do problema.

Foi sujeito a teste e começou a prestar serviço há mais de 40 anos.

Trabalhou sem horas, sem sábados nem domingos, estudou, informou-se, prestou-se a todas acções de formação e, rapidamente, foi considerado como elemento excelente pelos seus superiores hierárquicos, tendo obtido sempre “nota excelente” no seu desempenho por parte dos mesmos.

E os dias, meses e anos foram passando…

Os chefes foram mudando mas, quanto a eles, nada de novo; Salvo raras excepções, todos se mostraram incapazes, dissimulando a sua incompetência através de comportamentos em geral atribuídos a doentes mentais em fim de ciclo… Voltaremos proximamente a todos esses “casos clinicos” em pormenor.

Enquanto isso, o Mira supria a incompetência dos seus superiores e dirigia, de facto, a empresa.

Não só aturava os seus complexos como os substituía nas suas funções.

Existem casos em que os teve de os ir levar ou ir “retirar” ao hospital! (Em certos casos depois de grandes bebedeiras !).

E então, pensa o leitor, qual é o propósito de tanta prosa?

Lembra-se do titulo desta publicação?

Resume-se a isto: a Filomena, vendo que o seu amor não era correspondido, decidiu despedir o Mira, colocando-o na situação de licença sem vencimento! I.e. ao cabo de 40 anos de bons e leais serviços, o servo encontrou-se na almejada situação de mendigo... sem salário.

Mas o Mira tudo suportou. E apesar dos processos disciplinares de que foi alvo, manteve a sua forma de ser, não pactuando com trafulhas e corruptos.

O povo diz: “ca se fazem, ca se pagam”. Não sei se será assim; penso, porém, e rogo pragas para que assim seja e que aquela senhora seja eternamente supliciada nas chamas do inferno.

Acabou a paixão, viva o ódio eterno e a luta (que continua, claro)!

25-11-2015

JoanMira