2012-10-16
Lagarde: ajustamento deve ser diferente em cada país
A Presidente do FMI voltou a defender que os programas de ajustamento devem ser diferentes em cada país. Christine Lagarde tinha afirmado na semana passada que é preciso pôr um travão na austeridade e que a receita não pode ser a mesma em todos os países sob ajuda financeira. Para a líder do Fundo Monetário Internacional, a redução do défice não deve ser mais importante do que o desenvolvimento da economia. Lagarde destacou a importância de continuar a reduzir na despesa, mas considerou que o ritmo do ajustamento financeiro deve ser revisto.
A imagem do dia 16-10-2012
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Uma Nebulosa Espiral Em Torno da Estrela R Sculptoris Créditos e direitos autorais : ALMA Observatory (ESO/NAOJ/NRAO) | |
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Texto - Diálogos com o Cristo - 10

- Então não é que representaram “a ceia de Cristo” com
atores homossexuais…! … Irra, não posso com isso!
-Tas alterado, hoje, Amigo do Corcovado; amanhã falamos melhor, ta?
Rio de Janeiro, 15 de outubro de 2012.
JOANMIRA
Ladrões e assassinos!
A polícia carregou contra os manifestantes em frente à Assembleia da República,
depois de estes terem lançado vários objetos contra os agentes no local. Pelo
menos um homem foi detido e «cinco interceptados». O detido foi assistido pelo
INEM e levado para o Hospital de São José. Dez polícias também sofreram
ferimentos.
(Siga aqui todos os desenvolvimentos ao minuto)
A intervenção das autoridades aconteceu pouco antes das 23:00, numa altura em que se encontravam apenas umas duas centenas de manifestantes em protesto.
As autoridades disseram que «uma pessoa foi detida e cinco interceptadas». Foi explicado que estas últimas foram retidas, mas que ainda faltam elementos para ser efetuadas as detenções.
Foi ainda adiantado que duas viaturas policiais foram danificadas, tal com «dezenas de viaturas civis».
A carga foi justificada pelo facto do «dispositivo policial estar a ser apedrejado», por estarem a ser «arremessados caixotes do lixo» e para «garantir a integridade física dos agentes».
Maior parte dos participantes no chamado «Cerco ao Parlamento» - chegaram a ser vários milhares - deixara o local um pouco antes, depois de alguns terem sido incendiados cartazes e outros objetos junto às grades, tal como uma pen drive gigante em cartão (alusiva ao suporte informático em que foi entregue a proposta do Orçamento do Estado para 2013).
Durante a noite, parte dos manifestantes foi tentando invadir as escadarias do Parlamento, quase sempre pelas entradas laterais.
A dada altura, depois de terem identificado alguns agentes à paisana, os manifestantes perseguiram-nos, sem, contudo, os terem alcançado.
Depois de evitarem durante toda a tarde e parte da noite confrontos, os agentes acabaram por intervir após largos minutos em que foram alvo do lançamento de vários objetos na zona da Calçada da Estrela.
Como resultado da carga, foi possível apurar que pelo menos uma pessoa foi detida. Esse manifestante - um homem jovem - estava ferido e teve de ser assistido pelo INEM.
Tarde sem cargas
Até às 18:30 registou-se um pequeno incidente, quando um homem tentou deitar abaixo as grades que separam os manifestantes da escadaria de São Bento.
O indivíduo ainda lançou um objeto, que não foi possível identificar, em direção à polícia, sem acertar nos agentes e foi acalmado por alguns dos manifestantes, tendo-se sentido mal no decorrer do incidente.
Um outro homem acabou também por protagonizar outro momento insólito, ao tirar as calças e depositá-las em cima das grades de proteção. Alguns manifestantes também se despiriam mais tarde.
Apesar destes casos, a manifestação manteve-se pacífica até pouco antes das 20:00, mas, repentinamente, centenas de pessoas começaram a deitar abaixo as grades de proteção.
Ouviram-se petardos e assistiu-se a uma movimentação do corpo de intervenção, para tentar evitar a entrar de manifestantes por um dos flancos da escadaria onde se encontravam menos agentes.
Foram derrubadas várias grades na parte frontar das escadas e os manifestantes gritaram à polícia «virem-se ao contrário» e «os ladrões estão lá dentro e os polícias estão cá fora».
Os manifestantes gritaram várias palavras de ordem, entre elas: «O povo unido jamais será vencido» e «Passos ladrão, o teu lugar é na prisão».
(Siga aqui todos os desenvolvimentos ao minuto)
A intervenção das autoridades aconteceu pouco antes das 23:00, numa altura em que se encontravam apenas umas duas centenas de manifestantes em protesto.
As autoridades disseram que «uma pessoa foi detida e cinco interceptadas». Foi explicado que estas últimas foram retidas, mas que ainda faltam elementos para ser efetuadas as detenções.
Foi ainda adiantado que duas viaturas policiais foram danificadas, tal com «dezenas de viaturas civis».
A carga foi justificada pelo facto do «dispositivo policial estar a ser apedrejado», por estarem a ser «arremessados caixotes do lixo» e para «garantir a integridade física dos agentes».
Maior parte dos participantes no chamado «Cerco ao Parlamento» - chegaram a ser vários milhares - deixara o local um pouco antes, depois de alguns terem sido incendiados cartazes e outros objetos junto às grades, tal como uma pen drive gigante em cartão (alusiva ao suporte informático em que foi entregue a proposta do Orçamento do Estado para 2013).
Durante a noite, parte dos manifestantes foi tentando invadir as escadarias do Parlamento, quase sempre pelas entradas laterais.
A dada altura, depois de terem identificado alguns agentes à paisana, os manifestantes perseguiram-nos, sem, contudo, os terem alcançado.
Depois de evitarem durante toda a tarde e parte da noite confrontos, os agentes acabaram por intervir após largos minutos em que foram alvo do lançamento de vários objetos na zona da Calçada da Estrela.
Como resultado da carga, foi possível apurar que pelo menos uma pessoa foi detida. Esse manifestante - um homem jovem - estava ferido e teve de ser assistido pelo INEM.
Tarde sem cargas
Até às 18:30 registou-se um pequeno incidente, quando um homem tentou deitar abaixo as grades que separam os manifestantes da escadaria de São Bento.
O indivíduo ainda lançou um objeto, que não foi possível identificar, em direção à polícia, sem acertar nos agentes e foi acalmado por alguns dos manifestantes, tendo-se sentido mal no decorrer do incidente.
Um outro homem acabou também por protagonizar outro momento insólito, ao tirar as calças e depositá-las em cima das grades de proteção. Alguns manifestantes também se despiriam mais tarde.
Apesar destes casos, a manifestação manteve-se pacífica até pouco antes das 20:00, mas, repentinamente, centenas de pessoas começaram a deitar abaixo as grades de proteção.
Ouviram-se petardos e assistiu-se a uma movimentação do corpo de intervenção, para tentar evitar a entrar de manifestantes por um dos flancos da escadaria onde se encontravam menos agentes.
Foram derrubadas várias grades na parte frontar das escadas e os manifestantes gritaram à polícia «virem-se ao contrário» e «os ladrões estão lá dentro e os polícias estão cá fora».
Os manifestantes gritaram várias palavras de ordem, entre elas: «O povo unido jamais será vencido» e «Passos ladrão, o teu lugar é na prisão».
2012-10-15
Manifestantes despem-se em frente ao Parlamento!
Quatro manifestantes despiram-se esta noite em frente da
Assembleia da República, durante o protesto "cerco do Parlamento". Outros
atiraram ao chão algumas grades de proteção da escadaria do edifício e lançaram
petardos, sob o olhar atento da polícia.
As barreiras de proteção foram atiradas ao chão no momento em que os
manifestantes começaram a subir à volta do Parlamento para concretizar o
"cerco".
Alguns manifestantes lançaram petardos e outros sentaram-se no espaço relvado
lateral à escadaria da AR, sob o olhar atento de um forte contingente policial
posicionado atrás das grades que delimitam todo o perímetro do edifício.
O "cerco" seguiu depois para a entrada lateral da AR, na rua de São Bento,
que esteve temporariamente menos policiada. Neste local, foram lançadas algumas
garrafas contra a polícia.
Houve um momento de tensão, quando dois homens vestidos à civil foram
identificados por alguns manifestantes como polícias à paisana. Os homens foram
perseguidos e obrigados a refugiar-se atrás das grades, ao mesmo tempo que lhes
eram atiradas garrafas e outros objetos.
Fonte da PSP disse à Lusa que, até ao momento, não houve qualquer detenção e
que o policiamento que está no local continua a ser o previamente planeado.
Continuam a ouvir-se tambores e várias palavras de ordem. Uma vedação de
chapas metálicas, que se encontra junto ao parlamento, foi aproveitada pelos
manifestantes como um enorme instrumento de percussão.
O protesto continua a ser essencialmente pacífico, não se tendo registado
quaisquer escaramuças entre os agentes e os manifestantes.
No centro da multidão foi colocada em jeito de monólito uma 'pen USB' gigante
decorada com uma caveira e ossos, numa alusão ao Orçamento do Estado entregue
hoje pelo Governo e contra o qual os manifestantes protestam.
Uma versão mais pequena desta 'pen' foi lançada com balões de hélio, num
gesto aplaudido e assobiado por igual medida pelos manifestantes.
Por entre a multidão avistam-se faixas com mensagens como "Fora o Governo",
"Troika e Governo - Rua" e cartazes com mensagens dirigidas aos executivo como
"Chulos" e "Orçamento Assassino".
No cimo de uma carrinha de caixa aberta há um palanque improvisado onde
várias pessoas têm já feito ouvir o seu testemunho e onde a cantora lírica Ana
Maria Pinto também já entoou uma canção para animar o protesto.
Pedro Rocha, dos Indignados de Lisboa, que estão desde sábado à noite em
vigília frente a AR, disse à Lusa que o protesto de hoje, parte da ideia que
tiveram os manifestantes espanhóis no início deste mês quando milhares de
pessoas cercaram, de facto, o Congresso do Deputados em Madrid.
A iniciativa, acrescentou, assinala ao mesmo tempo um ano do Movimento 15 de
Outubro, que, em 2011, acampou durante quase dois meses na Praça do Rossio em
Lisboa, uma iniciativa repetida por em várias capitais mundiais.
JORNAL DE NOTICIAS
Diz o Daniel Oliveira: "Orçamento: um crime de Estado"
O Orçamento para 2013, que será apresentado hoje, com mais ou menos pequenas alterações em relação ao que já se sabe, éum crime de Estado contra o País.
É, antes de mais, um crime contra a economia. Desviando somas colossais da economia para pagamento de juros usurários da dívida, será o golpe de misericórdia no mercado interno. Não sobrará dinheiro para nenhum consumo para além do essencial - e para uma enorme quantidade de portugueses, nem isso. Durante o ano de 2013, somar-se-ão as falências, os despedimentos em massa, as prestações das casas e as rendas por pagar. Este orçamento será uma hecatombe para os trabalhadores e para as empresas.
É, por isso, um crime contra as contas públicas. Porque é às empresas e ao trabalho que o Estado vai buscar a sua receita. Sem economia e sem emprego as despesas crescem - e contra isso restará acabar com os subsídios de desemprego e entregar uma parte significativa do País à miséria - e as receitas, por mais altos que sejam os impostos, caem a pique. Para resolver um problema agravaremos esse problema. Só um idiota não vê isto.
É um crime contra a classe média, que será esmifrada até ao último cêntimo. E é preciso ter em conta que a classe média em Portugal não é a classe média do resto da Europa. Vivia apenas com um bocadinho mais do que era necessário para ter o essencial. O bocadinho que sobrava para alguma poupança e algum consumo. Ou seja, grande parte da classe média será atirada para a pobreza. E, em todas as economias, a classe média é, muito mais do que as classes altas, o motor do mercado interno. É ela que garante grande parte do consumo.
É um crime contra a justiça social. A redução do número de escalões põe no mesmo saco pessoas classe média baixa e classe média, classe média e classe média alta, classe média alta e ricos. Os impostos que mais sobem são os da classe média baixa. Os que menos sobem são os que se situavam no que era o escalão mais alto. A sobretaxa, não sendo progressiva, aplica-se igualmente para todos.
É um crime contra a honra do Estado. Porque os pensionistas que recebem reformas "milionárias" de 1.300 euros são roubados nas suas poupanças. Eles confiaram o seu dinheiro ao Estado. E essa confiança dependia de um compromisso: que, descontado o que é necessário para a redistribuição dos rendimentos, esse dinheiro lhes seria devolvido quando deixassem de trabalhar. É extraordinário que este governo se preocupe tanto em passar a ideia de que honra os seus compromissos e paga as suas dívidas externas e não se incomode com a sistemática violação dos seus compromissos com os cidadãos portugueses e os calotes que lhes dá. Que os contratos das PPP's sejam inegociáveis mais os contratos com os portugueses não tenham qualquer valor.
É um crime contra a autoridade do Estado. Qualquer português, perante a escolha de deixar de comer, de deixar de mandar os seus filhos à escola, de deixar de ter casa onde viver ou de deixar de pagar impostos escolherá, como é evidente, não pagar impostos. Tentará (e quem o poderá condenar) fugir ao fisco. Tentará (e quem lhe apontará o dedo) enganar o Estado. Os que não o conseguirem fazer às escondidas farão às claras e esperarão por uma justiça atolada em processos. Será o salve-se quem puder. Ficarão os que nada podem fazer para fugir ao assalto a pagar a despesa.
Este orçamento é um crime. E como crime deve ser tratado. A partir de hoje, e confirmando-se as linhas fundamentais do Orçamento, é um imperativo patriótico impedir que ele seja aprovado. Na rua, nos tribunais, em todo o lado. E fazer tudo o que a lei permite para que estes loucos sejam escorraçados de São Bento.
https://www.facebook.com/danieloliveira.lx
Cerco à AR: protestos sobem de tom, grades derrubadas e petardos lançados
O protesto de várias centenas de pessoas em frente à Assembleia da República (AR) subiram de tom cerca das 19:40 desta segunda-feira, com alguns manifestantes a derrubarem as grades colocadas pela polícia e a serem lançados alguns petardos na direcção dos agentes.
Perante a atitude mais agressiva de alguns dos manifestantes, o Corpo de Intervenção da PSP colocou-se em posição para agir, formando uma barreira ao fundo das escadarias e ao longo do jardim do Parlamento, o que apenas serviu para exaltar ainda mais os ânimos dos manifestantes.
O Governo entregou hoje na Assembleia da República a proposta de Orçamento do Estado de 2013, que prevê um aumento dos impostos, incluindo uma sobretaxa de 4% em sede de IRS.
O orçamento é votado na generalidade no final dos dois dias de debate, 30 e 31 de outubro.
A votação final está agendada para 27 de novembro no parlamento.
DIARIO DIGITAL
Ânimos aquecem no cerco ao Parlamento!
Milhares de pessoas estão concentradas
frente à escadaria da Assembleia da República e começaram a formar o cerco ao
Parlamento cerca das 19.50. As grades de protecção foram derrubadas e os
elementos da PSP no local colocaram os capacetes.Os manifestantes gritam "Coelho
sai da toca", "os ladrões estão lá dentro e a polícia está cá fora".
Os manifestantes começaram a chegar cerca das 16.30. Nas primeiras horas de
protesto não houve incidentes de maior - apenas um homem tentou romper a
barreira de segurança e registou-se o rebentamento de alguns petardos - houve
sobretudo críticas ao Orçamento de Estado, considerado "um massacre dos direitos
dos portugueses".
Cerca das 19.50 os populares começaram a formar o cerco ao Parlamento -
iniciativa que deu o mote a este protesto - e derrubaram as grades de protecção,
com os protestos a subir de tom.
Pedem a demissão do Governo e os petardos não param de rebentar. Duas jovens
despiram-se em sinal de protesto.
Alguns manifestantes trouxeram tambores que ainda não se fizeram ouvir e
muitos ostentam cartazes feitos em casa e alguns acenam bandeiras negras.
Na escadaria e em frente ao Parlamento estão colocados algumas dezenas de
agentes do Corpo de Intervenção da Polícia de Segurança Pública que vigiam o
desenrolar dos acontecimentos.
Manifestantes derrubam barreiras em S. Bento
Com o ambiente a ficar mais tenso, os manifestantes concentrados em S. Bento derrubaram há pouco as barreiras que os separavam das escadarias da Assembleia
O corpo de intervenção está no local, mas não houve, até agora, intervenção policial
Marcado para as 18h, o protesto começou com uma adesão relativamente fraca, mas as pessoas continuaram a afluir, com o ambiente a crescer em barulho e contestação
Segundo os organizadores, a concentração foi organizada para protestar contra o Orçamento de Estado e para pedir a demissão do Governo.
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