Um livro escrito por dois jornalistas franceses, “Sarko m’a Tuer”, promete reacender o escândalo entre o governo francês e a herdeira da L’Oréal, Liliane Bettencourt.
Nos depoimentos reunidos no livro, lançado ainda esta semana, a juíza Isabelle Prévost-Desprez afirma que existe uma testemunha que viu o presidente francês, Nicolas Sarkozy, receber envelopes com dinheiro de Liliane Bettencourt antes de sua eleição, em 2007.
O caso surgiu em 2010, quando foram divulgadas gravações nas quais Liliane conversava com assessores sobre fraudes ficais e doações ilegais à campanha presidencial de Sarkozy, liderada por Eric Woerth, que renunciou ao cargo de ministro do Orçamento.
A presidência francesa já respondeu ao caso e à AFP diz que as acusações são "infundadas, mentirosas e escandalosas".
Nessa altura, a antiga tesoureira de Liliane, Claire Thiboult, assegurou que Woerth tinha recebido um total de 150 mil de euros com destino à campanha que levou Sarkozy ao poder.
Liliane Bettencourt, 88 anos, é a mulher mais rica de França, com uma fortuna valiada em 16 bilhões de euros.
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