3.12.13

Texto - “O Presidente da Republica não deve pronunciar-se”…


Tudo bem presidente, continue a não pronunciar-se e a meter "patacas" nos bolsos…
 

Mas regresse rapidamente a Boliqueime ou ao Inferno; sim, regresse a qualquer um destes sítios e não esqueça, presidente e excelência, de ficar bem caladinho e nem sequer mexer uma palhinha! V. Exa. é menos mau quando nada faz do que quando abre a boca; para onde quer que o "diabo" o leve, jamais esqueceremos a sua “obra”, como nunca poderemos deixar de ignorar a origem da nossa desgraça!

 

Não sei se a reforma de V. Exa. lhe permite viver a vida de que gosta: bons restaurantes, bons palcos, bons teatros, bons espectáculos...

 

Milhões de Portugueses sentem todos os dias na pele que para sobreviverem só lhes resta contar os cêntimos, na esperança de que sobre algum centavo!

 

V. Exa., há mais de trinta anos vem “sofrendo”, também, com "sérias dificuldades económicas"... mas não é so por isso que o Povo Português se encontra  exausto; ficou descrente, acima de tudo,  dos carrascos que elegeu: aldrabões, impostores, pantomimeiros, mas, sobretudo, charlatães que “naturalmente” o burlaram com a conivência ou cumplicidade activa de V. Exa....

 

Não podemos agradecer-lhe de nos ter posto a pastar na imunda estrumeira a que Portugal chegou; não lhe agradecemos todos os seus ministros de bosta… (não os citamos porque decerto ir-nos-ia escapar algum canalha! Não lhe agradecemos de ter arruinado aquela classe que, em qualquer pais civilizado é o acelerador do consumo e que permite o investimento: a "CLASSE MÉDIA"...

 

Não lhe agradecemos de ter destruído a indústria e agricultura de Portugal a troco de euros entrados em bolsos de lacaios seus (e também da outra banda) e outros membros vertebrados de parcerias publico-privadas.

 

Não lhe agradecemos, de forma geral, de continuar a permitir O ROUBO descarado dos Bancos. A repartição das tarefas esta bem feita: os banqueiros roubam… perdão, os banqueiros não roubam, desviam, o Povo é que rouba de quando em vez um naco de pão!  

 

Senhor presidente, depois de tantas notas negativas, terminamos com um voto tão expresso quanto urgente: RUA! Se o fizer ficaremos pobres na mesma, mas com a ideia derradeira, também, de que V. Exa. acabou, finalmente, por ser um homem de honra.

 

Bordeaux, 3 de dezembro de 2013. 

JoanMira

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