Até no Rio de Janeiro se condenam
já os políticos autores de corrupção... Mas no consulado-geral de Portugal
naquela linda cidade, corruptos continuam a assobiar para o ar...
Corrupção pode ser ou activa ou
passiva...
Neste caso, deixemos os honestos, como é o caso do chefe do posto e grande parte dos
funcionários e "tratemos" daqueles que fizeram do furto a sua essencial
fonte de rendimentos...
Aqui, teriamos de citar alguns
nomes... Não o podemos fazer, enquanto decorrer o processo
disciplinar que nos foi instaurado.
Mas desde ja podemos adiantar, sem
fornecer provas, ainda, que no mesmíssimo consulado, os utentes pagam, como sempre, e FRI,
IGCP, SEF, IRN-CC ficam a ver navios...
Podemos avançar ainda que parte das receitas
não são registadas no SGC... ficando meses e anos em conta oficiosa e oficialmente
desconhecida pelo Estado...
(perdoem os leigos estas siglas barbaras... mas o destinatario sabe de que nos estamos a referir...)
Neste caso nem precisamos de apresentar provas posto que basta os
responsáveis do DGA do MNE, querendo, investigarem o numero de contas abertas em nome do Estado e as que são
oficialmente comunicadas... Nem é preciso enviarem equipas folcloricamente "investigadoras"
como a célebre "Esteves & Co."!
Podemos também afirmar que
transferências do MNE e descontos dos funcionários para a segurança social
brasileira, nunca chegaram ao destino. Onde esta esse dinheiro? Na conta de
quem? Paralela, clandestina ou particular?
Ao que nos foi comunicado, parece que o "servidor" do Estado, no exercício das suas funções
não pode nem deve revelar trafulhices de que tem conhecimento. Não o fazemos portanto, mesmo longe de terras de Vera Cruz; é facto, porém, que os proprios funcionários lesados se queixam, cansados de não terem resposta às suas legitimas reclamacões ao longo dos anos...
Tínhamos avisado que chegaria o dia
em que o "ventilador de esterco" ia ser colocado em função
"ON".
Esse dia chegou; abrigue-se dos salpicos quem o tenha de fazer e puder!
A partir de hoje inicia-se,
também, a era da verdade para o consulado-geral de Portugal no Rio de Janeiro.
Bordeaux, 14 de novembro de 2013.
JoanMira
