10.4.12

Funcionarios não diplomatas no limiar da miséria!


Seis meses depois da greve dos funcionários consulares na Suíça, o ministro dos Negócios Estrangeiros reconhece justeza às reivindicações, mas assume não dispor de meios para lhes responder.
Paulo Portas reconhece ter "perfeita consciência" de que a situação de alguns dos funcionários das missões diplomáticas e dos consulados portugueses na Suíça "é delicada visto que assistimos nos últimos anos a uma degradação do seu poder de compra na sequência da deterioração cambial do euro face ao franco suíço".
É a resposta do ministro dos Negócios Estrangeiros ao deputado do PS Paulo Pisco, enviada na semana passada à Assembleia da República, seis meses depois da greve daqueles funcionários.
Apesar de reconhecer a situação, o MNE assume nada poder fazer por enquanto: "O Ministério dos Negócios Estrangeiros não dispõe, neste momento, de recursos financeiros que permitam proceder a qualquer atualização salarial, quer destes quer de outros funcionários", lê-se na resposta do ministro ao parlamentar socialista.
Recorde-se que, em outubro, os trabalhadores das repartições consulares portuguesas na Suíça levaram a cabo uma greve de cinco semanas, reclamando uma atualização do seu salário.
Segundo dados então divulgados, em apenas um ano teriam perdido cerca de 30% do seu poder de compra, vendo o seu rendimento baixar de 4000 francos suíços para apenas 2600 ou 2700 - naquele país, o salário médio, em 2008, era de 5700 francos.

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