28.12.13

Texto - A hipocrisia das festas

Bem, o Natal já passou com todo o seu mercantilismo mas, é verdade também, com a alegria do convívio familiar e celebração dos seres que mais amamos: “os nossos meninos”. 

Mas, a angustia vai perdurar por alguns dias mais: é “a passagem do ano”, é “os reis”, é, logo nos primeiros dias de 2014 a dura realidade da vida! 

As festas de fim de ano que, outrora, eram pura e simplesmente um momento de amor, paz e amizade em que a alegria era ver o brilho nos olhos das crianças, transformou-se desde há muito numa orgia de prendas e votos obrigatórios, vazios de toda consistência sincera. 

Como poder aceitar abraços, beijinhos, votos de felicidade de pessoas que ao longo da vida nunca tiverem nem respeito nem consideração pelos valores humanos. A esses desejo, com a mesma hipocrisia que lhes é habitual, que “passem” bem o ano. 

O ano não começa nem acaba quando os Homens o decidem. Começa na felicidade de um ser que da à luz e acaba, todos os dias, para pessoas que perdem o seu trabalho, perdem os seus entes queridos, que são humilhados pelos seus representantes políticos e, enfim, perdem a vida. 

Para todos os Amigos e Família os meus votos não serão aquela trapalhada de bom ano novo 2014 mas sim: melhor e feliz vida. 

Bordeaux, 28 de dezembro de 2013. 

JoanMira

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