11.1.16

Texto - Inicio de Ano Novo mortifero

Quando chega o final do Ano Velho, à meia-noite e um segundo, trocam-se votos de alegria, felicidade e que o novo Ano traga para todos muita saúde e felicidade. Assim costuma ser.

Como é habitual também, a esperança pode tornar-se rapidamente em desespero ao constatar que o Ano vindouro não mais é que a continuidade, muitas vezes olvidada, dos tempos passados.

Não se espante; a artificialidade existe nas mentes daqueles que depois dos votos voltam à rotina. O futuro, felizmente, não existe por si só. O futuro “é” ou antes, “será”. E felicidade, nele esperada depende, em grande parte,  da actuação dos seres que nele vivem…

Mas é verdade que o conceito de felicidade não deixa de ser muito subjectivo.

O que é para si a felicidade? Para muitos é ter saúde, ter filhos e netos que o amam, meios materiais de subsistência, ter um telhado…, para outros é ter amores, amigos, realizar-se na esfera profissional e nunca esquecer de festejar qualquer evento em ambiente efusivo e de grande alegria, conquanto seja artificial.

Neste Ano novo, que se queria esperançoso, é inacreditável o numero de pessoas mediaticamente conhecidas que foram para o “Outro Mundo”; é sempre triste separar-mo-nos daqueles artistas que acompanharam a nossa infância e juventude…

Mas mais penoso é perdermos um Familiar ou um Amigo.

Aconteceu-me, foi no Rio de Janeiro.

Saudade eterna para o Amaury Bitetti. Descansa em paz.

11-01-2016


JoanMira 

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