2019-12-11

Texto - Maria Manuela Ruivo : A "diplomata" analfabeta


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Naquele fatídico ano de 19.., a senhora “diplomata” foi expedida para um posto consular de somenos importância (Bayonne); foi a forma que encontraram outros “diplomatas” com sede nas “Necessidades” para se verem livres de tamanha calamidade.

Mal chegou (em altos berros que, diga-se, foi uma constante do seu consulado), deu livre azo ao seu mau feitio, embirrando com funcionários, utentes e crianças; tendo identificado, à partida, que a senhora tinha graves problemas psíquicos, não liguei muito ao seu comportamento, habituado que sempre estive a “tudo” o que desagua das “Necessidades”.


E a vida decorria normal, isto é, os funcionários esforçando-se por fazerem o seu trabalho mesmo sem rumo e a senhora a servir-se da mansão e dos lacaios.

Até que um dia, infelizmente, se deu um grave acidente de viação onde treze compatriotas perderam a vida;

Temos que estar preparados para este tipo de situações e dar tudo o que temos não só a nível organizativo como do ponto de vista moral para tentar amenizar sofrimentos. Conquanto possamos não ter preparação académica para este tipo de situações, socorrermo-nos, da experiência que é também uma grande universidade.

O embaixador Francisco Seixas da Costa, esse sim um verdadeiro diplomata, costuma “desancar” nos vice-cônsules que diz, e é verdade, não são diplomatas; aprecio o que escreve tanto quanto aprecio o seu diplomático percurso.

Isto vem a propósito da “senhora” diplomata que, no caso em questão teve uma atitude absolutamente lamentável; é facto que não tinha preparação alguma para exercer as funções que lhe foram atribuídas como não tinha nem carácter, nem feitio, nem experiência para lidar com aquela difícil situação; ainda me lembro da sua atitude descontrolada quando insultava familiares das vitimas, vociferando na pista de aviação!

Senhor embaixador Seixas da Costa, isto é também a realidade de vice-cônsules que fazem o “Job” e de “diplomatas” que envergonham Portugal!

Porque o “post” já vai demasiado longo, reservo para a próxima intervenção a revelação de algumas objetivas verdades.

Muito tenho a dizer no fim desta minha carreira. As verdades sairão e como diz um político que muito aprecio: “ A mim ninguém me vira!”.

Bordeaux, 26 de maio de 2013.

JoanMira

2019-12-10

Texto - Filomena e as radiações nucleares


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Naquela linda manhã de sol pálido, mas de sol, os sobreviventes iam imergindo, atónitos, ainda pálidos e surpresos de que Deus os não tivesse levado para um Inferno mais atroz ainda que aquele a que, quase por milagre, tinham sobrevivido.

Chamas e fumo por todo o lado… passava-se por cadáveres inertes (claro)... Ninguém bulia, e ninguém sabia o que se tinha passado depois do intenso clarão que escondeu a luz do Sol.


Alem do que a visão humana alcançava, apenas destroços num horizonte azul-metalico…

E aquele ultra-som quase impercetível, acompanhado de odores ácidos…

Pensei de imediato que seria mais uma das asneiras da Filomena; mas, refletindo melhor, cheguei à conclusão que não; é que a Filomena não tinha inteligência suficiente para provocar tamanho cataclismo...

Pois...; a Filomena é apenas uma cetina-parola; jamais poderia ter sido ela a desencadear semelhante catástrofe.

Porque para ela fazer varias coisas ao mesmo tempo já é uma atividade demasiado árdua: imagine só: respirar, andar, dar ordens bacocas aos subalternos que lhe foram alugados e simultaneamente mandar os seus famosos e ostentados “yeaps”…

Decerto foram aprendidos de cor em qualquer pais governado por qualquer “trampa”.

Não sabemos se assim foi; mas contudo é certo que essas onomatopeias provocam a hilaridade de toda e qualquer pessoa que através delas percebe o complexo da pessoa…

Por isso logo pensei: para se ser maquiavélico, tem de haver varias condições "sine qua non": ter-se inteligência, ter-se um cérebro "arrumado", capacidade de síntese e organização/coordenação...Enfim, tudo o de que carece a infeliz criatura...

Assim sendo, jamais poderia ter estado a pobre da Filomena (rendamo-lhe esta singela homenagem), na origem do fim da nossa civilização.

Mas alguém, de facto, tinha premido o botão nuclear.

Encharcado de transpiração tentava imaginar onde me refugiar; entrei no meu automóvel mas nem consegui sair de casa tal era o "engarrafamento" nas estradas de pessoas fugindo a morte...

Já era tarde de mais; a onda de choque tinha-nos invadido acompanhada de um vento quente carregado de átomos loucos no meio de ondas sonoras intensas... Dentro de minutos chegaria o bafo infernal para nos liquidificar, derretendo todos corpos; aos sobreviventes só restava a esperança ténue de poderem sobreviver às mortais radiações...

A palavra de ordem era abrigar-se… Era o "salve-se quem puder"; mas onde?

Não havia mais solução para a vida…

Nem um navio acostado naquele porto nos podia salvar! Ter-se-ia feito algumas miseráveis milhas que já a radioatividade nos teria alcançado.

E a Filomena, palerma, sorria entre “yeaps, yeaps, yeaps…” como se na sua cretinice extrema fosse imune aos "raios que a destrocem…"

Acordei. Acabou o pesadelo...

Não foi desta vez não!

28-11-2016
JoanMira

2019-12-09

Fotografia - O Funeral da minha Julia

 Igrejinha
 Igrejinha
 Igrejinha
 Igrejinha
 Igrejinha
 Fenomeno por cima da Igrejinha no inicio da missa
 Entrada do cemitério
 Cemitério
 Campa provisoria com flores
Flores na campa provisoria

2019-11-25

Texto - "A Bruxa, a Filomena"


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E então, a Filomena, apaixonou-se pelo homem simples.

Ele, na sua juventude, ingressou naquele sociedade singela e selvagem, sem qualquer necessidade de o fazer, porque a sua vida profissional estava excelentemente bem traçada. Mas julgou que penetrar no mundo consular e diplomatico iria dar mais melhores e rapidas possibilidades de progredir na carreira e que seria feito jus às capacidades que julgava ter.

Erro crasso !

As "Necessidades" são um império monarquico na Republica Portuguesa onde so vence quem se dobra aos homosexuais que o dirigem... Ora, eu nunca me dobrei, dai o inicio do problema.

Foi sujeito a teste e começou a prestar serviço há mais de 40 anos.

Trabalhou sem horas, sem sábados nem domingos, estudou, informou-se, prestou-se a todas acções de formação e, rapidamente, foi considerado como elemento excelente pelos seus superiores hierárquicos, tendo obtido sempre “nota excelente” no seu desempenho por parte dos mesmos.

E os dias, meses e anos foram passando…

Os chefes foram mudando mas, quanto a eles, nada de novo; Salvo raras excepções, todos se mostraram incapazes, dissimulando a sua incompetência através de comportamentos em geral atribuídos a doentes mentais em fim de ciclo… Voltaremos proximamente a todos esses “casos clinicos” em pormenor.

Enquanto isso, o Mira supria a incompetência dos seus superiores e dirigia, de facto, a empresa.

Não só aturava os seus complexos como os substituía nas suas funções.

Existem casos em que os teve de os ir levar ou ir “retirar” ao hospital! (Em certos casos depois de grandes bebedeiras !).

E então, pensa o leitor, qual é o propósito de tanta prosa?

Lembra-se do titulo desta publicação?

Resume-se a isto: a Filomena, vendo que o seu amor não era correspondido, decidiu despedir o Mira, colocando-o na situação de licença sem vencimento! I.e. ao cabo de 40 anos de bons e leais serviços, o servo encontrou-se na almejada situação de mendigo... sem salário.

Mas o Mira tudo suportou. E apesar dos processos disciplinares de que foi alvo, manteve a sua forma de ser, não pactuando com trafulhas e corruptos.

O povo diz: “ca se fazem, ca se pagam”. Não sei se será assim; penso, porém, e rogo pragas para que assim seja e que aquela senhora seja eternamente supliciada nas chamas do inferno.

Acabou a paixão, viva o ódio eterno e a luta (que continua, claro)!

25-11-2015

JoanMira

2019-11-21

Texto - Deus e a imperfeição


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Oiço por ai gentes dizerem que Deus é poderoso, bondoso e que até escuta os nossos pensamentos quando desrespeitam a sua divina autoridade.


Primeiro paradoxo : Deus, criador do Universo, não entendeu que fossemos todos à sua imperfeita imagem. 

Segundo paradoxo : Deus, criador do Universo, poderia ter criado seres eternos, perpétuos, universais desde que perfeitos ; porque o não fez ?...

Outro paradoxo ; Muitos ainda se referem a Deus como se fosse a salvação. Mas Deus não julga, não recompensa nem castiga...

Deus (ou outra entidade que quisermos chamar), « apenas » fez com que o mundo existisse. Um mundo cheio de imperfeições, é verdade, mas que pode ser maravilhoso também...

E não esqueçamos que, tal qual Deus, todos nos também o somos ; somos partículas do Universo...

Não é tão bom pensar ser divindade ? Pois, é isso mesmo ; Deus somos nos todos com as nossas qualidades e imperfeições bondosas.

26-11-2019

JoanMira